Velado, no último domingo, em Capela de Santana, o Policial Militar Roniclei Luciano Graef Cipolato, morto em perseguição na cidade de Porto Alegre, seguiu, mesmo após sua morte, através da doação de órgãos, sua missão de salvar vidas e proteger.
Segundo informações de familiares, a doação era um desejo sempre externado à pessoas próximas pelo PM, e através dela foi possível ajudar 12 pessoas. “Para o senhor não tinha tempo ruim, tirava de si para dar ao próximo, inclusive não sei se já sabe mas conseguiu ajudar 12 pessoas após a sua partida, olha que orgulho!” Escreveu a filha em uma rede social. Outros familiares, procurados pela reportagem, confirmar e informação. “Ele foi herói por duas vezes, uma combatendo crime defendendo a sociedade, e após sua morte doou todos seus órgãos aquém mais necessita”.
Roniclei Luciano Graef Cipolato tinha 46 anos e era descrito por pessoas próximas como alguém muito honesto e verdadeiro e que tinha grande orgulho de servir como policial militar. Ele trabalhava na Seção de Inteligência e participava de uma ação de combate ao tráfico de drogas e a homicídios quando ocorreu o incidente. A morte de Roniclei foi lamentada, pelas redes sociais, pelo governador do Estado, Eduardo Leite. O velório, teve a presença de familiares, colegas de serviço e do Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron.
SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS:
Para ser um doador, é fundamental comunicar essa decisão à família, que é quem vai consentir ou não a autorização para a equipe médica realizar o procedimento. Um único doador pode salvar a vida de várias pessoas, pois é possível doar mais de um órgão e também tecidos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados mais de 12.000 transplantes no Brasil através do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje existem no país 51.674 pacientes adultos ativos (junho 2022) e mais 1.009 pacientes pediátricos na lista nacional de espera para transplantes.
Foto: Reprodução Facebook
Fonte: Clic Capela