Ação integrada entre Polícia Civil, Ministério Público, Judiciário, Brigada Militar e Conselho Tutelar executou, na manhã desta quarta feira, 12-4-23, a internação provisória de adolescente identificada como propagadora de mensagens de ameaças a escolas por aplicativos de mensagem, bem como cumpriu dois mandados de busca e apreensão na residência de suspeitos de tal crime na cidade de Montenegro. Na ação, foram apreendidos celulares e materiais como facas, soqueiras e material de airsoft. Segundo os ouvidos, teriam apenas propagado as mensagens, alegando que não sabiam que geraria toda essa repercussão.
Conforme o delegado André Lorbiecki Roese, que estava como responsável pela ação, estão sendo tomadas ações de “tolerância zero” pelos órgãos envolvidos contra tais atos de estímulo ao pânico na cidade, tanto que o Judiciário resolveu por manter a internação da adolescente após audiência e mais internações podem ocorrer para combater esse contágio de desinformação, podendo os envolvidos responder por incitação ao crime (CP, art. 286), atentado contra a segurança e o funcionamento de serviço de utilidade pública (CP, art. 265, caput), ameaça (CP, art. 147), comunicação falsa de crime (CP, art. 340) e provocação de alarma (LCP, art. 41).
Fonte: Talis Ferrerinha