Começou nesta segunda-feira a campanha de vacinação contra a gripe (influenza) em todo o país. Em Porto Alegre pessoas a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas – até 45 dias pós-parto -, quilombolas e indígenas podem ser vacinados nos postos e instituições de saúde.
Desde o dia 19 de março, o Ministério da Saúde começou a distribuição de 480 mil doses em todo o Estado. Com a imunização, o a pasta pretende reduzir complicações, internações e mortalidades decorrentes das infecções pelo vírus influenza na população-alvo.
O Dia D da Vacinação está programado para 13 de abril. Nessa data, os municípios são orientados a realizar atividades de mobilização junto às suas comunidades para que a população procure os postos de vacinação.
Grupos prioritários
A estimativa de pessoas a serem vacinadas no Rio Grande do Sul, conforme os grupos prioritários, é de 4.973.674 habitantes. A meta é vacinar 90% de cada um dos grupos a seguir:
Crianças (a partir dos seis meses a menores de seis anos de idade; e indígenas e com comorbidades – dos seis meses aos nove anos de idade)
Trabalhadores de saúde (em atividades na assistência, vigilância, apoio, cuidadores, doulas/parteiras e estudantes prestando atendimento em serviços de saúde)
Gestantes
Puérperas
Professores de todos os níveis
Povos indígenas
Populações Quilombolas
Idosos com 60 anos ou mais de idade
Pessoas em situação de rua
Profissionais das forças de segurança e salvamento
Profissionais das forças armadas
Pessoas com doenças crônicas e não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independentemente da idade
Caminhoneiros
Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário
Trabalhadores portuários
A infecção respiratória por influenza se apresenta em formas leves ou agudas. O objetivo da estratégia de vacinação é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade em grupos específicos da população, considerados mais frágeis ou suscetíveis ao vírus. A vacina contra a influenza promove imunidade durante o período de maior circulação do vírus, além de reduzir o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.
Fonte: Correio do povo