A anatomia das conexões espirituais tem sido tema de reflexão e pesquisa por séculos. Descartes e outros filósofos identificaram a glândula pineal como o ponto de união entre mente e corpo, servindo como porta para o mundo espiritual. Tradições como o Hinduísmo e o Budismo também reconhecem esses centros energéticos nos seres, considerado o acesso a consciência superior durante práticas meditativas. Portanto, é fundamental ultrapassar a ideia de que a filosofia está limitada pela ausência de evidências, pois, na verdade, ela é a raiz do conhecimento científico.
A pineal, segundo a ciência contemporânea, é responsável por regular os ritmos biológicos. Em tradições espirituais é conhecida como “chacra frontal” e sua abertura está intrinsicamente ligada à evolução intelectual e emocional. Funciona como um filtro para influências negativas até que o indivíduo alcance a maturidade necessária para discernir essas informações, permitindo assim um contato gradual e consciente com o plano extrafísico.
Ainda estamos nos estágios iniciais da neurociência, e para entender completamente o sistema endócrino, precisamos combinar conhecimentos de metafísica e bioquímica. Concentrando nossos esforços no estudo das propriedades elétricas do cérebro e na dinâmica hormonal, a fim de obter uma compreensão mais profunda. Embora hormônios e neurotransmissores sejam diferentes em sua função, em alguns casos, os hormônios podem afetar a atividade neuronal indiretamente, estimulando interações espirituais.
Este processo pode ser acelerado por técnicas de “descalcificação” praticadas nos templos filosóficos e religiosos. Nesses locais, possivelmente desconheçam essa anatomia, mas são cientes dos resultados, ampliando a comunicação com o plano imaterial. Os frequentadores podem ser afetados pelas práticas rituais, induzindo seus comportamentos e convivências sociais.
Importante estarmos conscientes que tanto no mundo espiritual quanto neste, existem seres inteligentes, de boa e também de má índole. Aqueles que possuem esse conhecimento e exercem de forma nociva, manipulam a glândula pineal para estimular o hipotálamo e a hipófise na produção de hormônios conforme seus interesses de controle. A “ocitocina”, conhecida por fomentar apego e empatia, é frequentemente utilizada pela sua poderosa influência persuasiva e de prazer.
Em resumo, acredito que devemos entender que temos uma porta aberta para o universo. Se usada adequadamente, pode trazer aprendizado e contentamento, mas se usada de forma inadequada, pode resultar em conflitos e aflições imprevisíveis.
Mauro Falcão – Escritor brasileiro