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segunda-feira, novembro 25, 2024
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Ex-funcionário do Pentágono revela detalhes de investigações dos EUA sobre óvnis em livro de memórias

Um livro de memórias promete contar detalhes obscuros de investigações do Pentágono sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados. A obra é de Luis Elizondo, ex-funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que ganhou destaque em 2017. Na ocasião, ele renunciou a um alto cargo de inteligência, responsável por um programa que investigava objetos voadores não identificados.

Na época, Elizondo denunciou o que considerava sigilo excessivo, falta de recursos e a resistência interna que, segundo ele, prejudicavam os esforços para avançar nas investigações. As denúncias ganharam força com a divulgação de vídeos e relatos de pilotos da Marinha sobre fenômenos aéreos inexplicáveis.

O ex-funcionário aponta que um programa ultrassecreto de recuperação de acidentes envolvendo óvnis tem operado há décadas, envolvendo autoridades governamentais e empresas terceirizadas do setor aeroespacial e de defesa. Segundo ele, em entrevista ao The New York Times, ao longo desse tempo, o programa teria recuperado tecnologias restos biológicos de origem não humana. “A humanidade não é, de fato, a única vida inteligente no universo – e nem é a espécie alfa”, escreveu Elizondo.

Livro de memórias

O livro, intitulado Imminent: Inside the Pentagon’s Hunt for UFOs (em tradução literal: Iminente: Por dentro da caçada do Pentágono por óvnis), foi publicado pela editora HarperCollins após passar por uma extensa análise de segurança pelo Pentágono. Na obra, Elizondo descreve a luta para investigar os fenômenos enquanto estava no programa e seus esforços desde 2017 para promover maior transparência sobre o que o governo sabe oficialmente sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (Fenômenos Aéreos Não Identificados). 

Ele também relata encontros pessoais com Fenômenos Anômalos Não Identificados, como orbes verdes que, segundo ele, apareceram em sua casa enquanto ele trabalhava no Departamento de Defesa.

Luis Elizondo ganhou destaque ao renunciar a um alto cargo de inteligência, responsável à frente de um programa confidencial que investigava objetos voadores não identificados.
Michael A. Mccoy / NYT

Com uma carreira marcada por posições de alto escalão na inteligência militar, Elizondo foi responsável por programas sigilosos tanto na Casa Branca quanto no Conselho de Segurança Nacional. Em 2009, ele foi recrutado para o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais, que investigava relatos de óvnis.

No livro, ele expressa preocupação com o perigo potencial que essas tecnologias poderiam representar para a humanidade. Segundo ele, essas naves e a “inteligência não humana que as controla” apresentam uma questão séria de segurança nacional até a possibilidade de uma ameaça existencial para a humanidade.

O prefácio do livro foi escrito por Christopher Mellon, ex-subsecretário adjunto de defesa para inteligência, que afirma que, sem Elizondo, o governo americano ainda estaria negando a existência dos UAPs e negligenciando a investigação de um fenômeno que pode ser “a maior descoberta da história humana”.

Programa de inteligência

Sob a liderança de Elizondo, o programa investigou avistamentos, quase acidentes e outros encontros entre UAPs e jatos da Marinha. Também coletou dados de operações militares e de inteligência, incluindo imagens de manobras extraordinárias repetidamente capturadas por sensores avançados.

Ele afirma que, dentro do programa, tomou conhecimento de veículos com “tecnologias além da próxima geração” sendo observados desde os anos 1940. Nos anos 1950, quando os óvnis se tornaram uma preocupação de segurança nacional em meio à Guerra Fria, foi imposto um sigilo rigoroso. “Quem controlasse essa tecnologia poderia controlar o mundo”, escreveu Elizondo.

Em entrevista, ele reforçou ter conhecimento direto do que afirma, mas disse estar limitado por autorizações de segurança que o impedem de revelar suas fontes. Embora tenha recebido a aprovação do Pentágono para publicar o livro, Elizondo precisou atribuir algumas informações a fontes já previamente autorizadas. 

Fonte: GZH

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