Os recorrentes casos de desabastecimento de água em São Borja têm gerado indignação entre os moradores, que apontam o descaso das autoridades e a ausência de uma solução definitiva para o problema. Mesmo com estruturas como caixas d’água em algumas residências, os moradores afirmam que ficar mais de 12 horas sem abastecimento é inaceitável.
A população questiona a atuação dos responsáveis, seja a Corsan — agora sob a gestão da Aegea, uma das maiores empresas de saneamento do país —, a concessionária de energia, ou a própria prefeitura, e cobram maior empenho das autoridades locais, tanto do Executivo quanto do Legislativo, para resolver a situação. O impasse entre acusações e defesas sobre a responsabilidade do desabastecimento não tem trazido nenhuma solução efetiva para a comunidade, que continua sofrendo com a falta de água.
O site SB News procurou a Corsan, que afirmou estar trabalhando para solucionar todos os problemas. A concessionária alegou que fatores como desgastes ao longo do tempo, impactos causados por terceiros, obras, utilização de maquinário pesado para reparos inadequados e até assaltos com impacto no orçamento podem causar o rompimento das tubulações. Além disso, a falta de energia elétrica também tem contribuído para a interrupção no abastecimento de água. A Corsan, agora operando sob a Aegea, reforçou que está empenhada em resolver a questão.
O SB News também procurou a AGESB (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Borja), que informou que, desde dezembro de 2021, não é mais responsável pela fiscalização do abastecimento de água. A responsabilidade agora é da AGERGS, agência estadual que assumiu o papel de reguladora e fiscalizadora dos serviços de saneamento no município.
A prefeitura também informou que está trabalhando para solucionar o problema e busca alternativas para melhorar o abastecimento na cidade.
Site Sb News