O soldado da Brigada Militar Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos, que morreu após ser baleado por um homem que ainda matou o pai e um irmão dentro de casa em Novo Hamburgo, havia se tornado pai há 45 dias.
Segundo o sogro, Regis Vital, a intenção dele era de tirar férias após a licença paternidade de 30 dias, mas teve que voltar ao trabalho e o recesso foi adiado para novembro. “O sonho dele era vir e trabalhar em Novo Hamburgo, perto da familia”, falou.
Após ser baleado, Kirsch foi encaminhado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Os familiares do soldado vieram ao hospital, mas sua esposa ficou em casa com o recém nascido. Kirsch era filho único. O pai do policial militar, que carrega o mesmo nome de seu filho, lamentou com profunda tristeza: “Ele sempre foi um filho que nos deu orgulho e eu havia cumprido minha missão de criar um filho. Pela primeira vez não sei o que fazer”.
No total, oito agentes de segurança foram atingidos com disparos, incluindo policiais militares e um guarda municipal, além de quatro pessoas que estavam na residência. O atirador matou o soldado Kirsch, o irmão Everton Crippa e o próprio pai, Eugênio Crippa.
Fonte: RD FOCO