Avaliar uma criança é um desafio, pois é necessário prestar atenção em cada atitude da criança, procurando ampliar a visão de como ela aprende, conhecer a sua história, dando elementos para pensar e interpretar.
Quais são as características da criança?
Tem autonomia?
Quais são as suas habilidades e dificuldades?
Como ela se comporta em casa?
Como se relaciona com os amigos?
Como reage às conquistas e fracassos?
A criança começa a ter frustrações desde que nasce. A primeira coisa que a criança faz quando nasce é chorar, pois estava numa zona de conforto, num lugar ótimo que é o útero da mãe e sai para um local com luz, barulho, frio. Porém, desde cedo é importante trabalhar com essas frustrações, ensinar a criança lidar com seus sentimentos e emoções.
Por exemplo, a criança quer uma coisa e os pais dizem que não. Ela grita os pais dizem que não, depois ela bate no pai ou na mãe e ganha o que queria.
O que a criança aprende? Que precisa intensificar cada vez mais a atitude para conseguir o que quer. O importante é que os pais não cedam.
Claro que é necessário tomar cuidado para não entrar em conflito toda hora. A criança quer chocolate e o pai responde “só porque você pediu não vai ganhar chocolate”. Melhor dizer “não é hora de comer chocolate”, “vamos comer outra coisa”.
O caminho é não reforçar, não entrar em conflito, mas ao mesmo tempo não ceder, tem que aprender a contornar a situação. E se é algo que não pode, não pode mesmo. Com calma, os pais dizem que não pode, explicam o motivo. Geralmente, é necessário explicar várias vezes. E quando a criança se frustra, chora e fica brava é importante que os pais tentem fazer a criança entender porque ela está chorando, pois o sentimento de frustração é normal e é bom.
A criança precisa se frustrar, senão começa a achar que tudo na vida vai ser como ela quer. Ela precisa, aos poucos, aprender a lidar com a frustração e evoluir para aquilo que a gente chama de resiliência, que é a capacidade de tolerar o estresse, de entender porque ficou triste e o que fazer para melhorar.
Os sentimentos nos invadem, os seja, não controlamos, ou escolhemos o que iremos sentir. Eles nos afetam de maneira involuntária. Apesar da não escolha, um olhar adulto sintonizado com os afetos das crianças, pode ajudar primeiramente a identificar, depois nomear os sentimentos com elas e posteriormente, trabalhar junto o que fazer a partir daquilo que ele sente.
O que incomodou? O que pensa em fazer com isso? Quais as consequências dessa escolha?
Quando a família percebe que a criança está em sofrimento é essencial à ajuda de uma psicóloga profissional que pode identificar e compreender profundamente as questões e desdobramentos de determinados sofrimentos.
Um bom trabalho emocional com as crianças pode fazer com que se relacionem melhor com o mundo, de uma maneira mais livre, com repertório para não serem escravos do que sentem.
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Psicóloga Polyana Seifert.
CRP 07/33894