Pelo menos três serviços ou produtos essenciais tem reajustes confirmados para esta semana ou para os próximos dias. O gás de cozinha está mais caro nas distribuidoras em 5,9% desde a última segunda-feira (14).
Algumas revendedoras do país ainda mantém preço antigo por possuírem estoques ainda sem o aumento.Até a última sexta-feira (18), pelo menos, duas revendas de gás de São Borja ainda estavam praticando preços antigos para o botijão de 13 quilos, isto porque não haviam recebido estoques com o reajuste.
Na entrega a domicílio, o sistema mais utilizado pelos consumidores da cidade, uma das revendedoras estava vendendo o botijão a R$ 100,00, enquanto em outra, o valor era de R$ 95,00. Os revendedores locais acreditam que, a partir da chegada de estoques novos já com o reajuste, o preço do botijão de 13 quilos aumentará entre R$ 4,00 e R$ 6,00.
No dia 1° de julho, as contas de água da Corsan, na cidade, terão um reajuste de 9,38%, segundo a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de São Borja (Agesb) que homologou o índice durante reunião no dia 31 de maio.
De acordo com a Agesb, o pedido da companhia foi de um índice de aumento de 15,01%, porém o Conselho Diretor da instituição levou em consideração a realidade econômica do município de São Borja em tempos de pandemia para conceder um aumento menor.Em relação às contas de luz, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em reunião da diretoria realizada na terça-feira (15), um aumento médio de 9,95% a área da empresa RGE.
A empresa é responsável pelo fornecimento de energia elétrica a cerca de 2,9 milhões de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul, incluindo São Borja, na Fronteira Oeste.O reajuste passou a vigorar no sábado (19). Para os consumidores de baixa tensão (residenciais), a conta subirá 9,93%. Já para a alta tensão (empresas), o aumento é de 10%. Para a classe B1, que engloba consumidores residenciais de baixa renda, foi aprovado o índice de 9,11%.As contas de energia elétrica já estão mais caras desde maio, por conta da estiagem que afeta as hidrelétricas e o sistema se obrigou ao uso mais constante das termoelétricas, com produção mais cara. Com a adoção da bandeira vermelha, o cliente passou a pagar mais R$ 6,24 por cada 100 quilowatts/hora consumidos.
Fonte: Folha de São Borja