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quarta-feira, outubro 30, 2024
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Dia Nacional de Mobilização contra a PEC 32

Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul protestaram na manhã desta quarta-feira, 18, no ato intitulado “Dia Nacional de Mobilização contra a PEC 32”. Em Porto Alegre, houve mobilização em frente ao Palácio Piratini, sede do Governo Gaúcho, e em Santiago na frente da Central de Polícia Judiciária.

Entenda as consequências gravíssimas ao serviço público se a PEC for aprovada:

Mais de 200 mil Cargos nas mãos dos políticos – Estudos do próprio Senado Federal, calculam em mais de 200 mil a quantidade de Cargos Comissionados que ficarão liberados para nomeações por parte de políticos em todas as esferas, caso a PEC 32 seja aprovada. Isso poderá significar um dos maiores aparelhamentos do Estado brasileiro na história. Com isso, a sociedade brasileira regredirá ao que tínhamos antes da Constituição de 1988.

Setores privilegiados ficaram de fora da PEC32 – A Reforma Administrativa não atinge em nenhum aspecto os segmentos mais privilegiados do serviço público. O Judiciário, os militares, o Ministério Público e os políticos, que significam os maiores vencimentos do serviço público, ficaram de fora da Reforma. Ela vai atingir em cheio, principalmente, os serviços que a população mais necessita, como educação, saúde e segurança pública. Ou seja, o discurso de que a Reforma pretende racionalizar o Serviço Público, não passa de um grande engodo. Os grandes salários, como dos políticos, continuarão preservados, como em todas as reformas realizadas até hoje.

Fim da estabilidade – Os trabalhadores da Segurança Pública serão atingidos diretamente. Com a retirada dos policiais das carreiras típicas de Estado, a categoria terá como consequência o fim da estabilidade. Isso significará um tiro de morte no combate à corrupção. Sem estabilidade, qual policial terá tranquilidade para tocar em frente um inquérito que atinja algum governante?

Fim das Promoções por antiguidade – Outro ataque aos Policiais é o fim das promoções por antiguidade. Hoje as promoções já são um problema na Polícia Civil, por não existir um regramento que garanta justiça nas promoções por merecimento. O fim das promoções por antiguidade vai tornar essa realidade ainda pior.

Fonte: Blog Rafael Nemitz

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