Nos sedimentos de costa no Mississippi, surgiu fóssil de um animal de 55,8 milhões de anos, o primata conhecido mais antigo a habitar a América do Norte. É uma criatura adulta semelhante a um macaco pesando não mais que 30 gramas. É difícil de imaginar que os pequenos primatas dessa espécie foram capazes de migrar para esse continente desde seu habitat na Ásia. O planeta, naquela época, era muito mais quente, apresentando condições tropicais e subtropicais em todas as regiões, enquanto os continentes se separavam.
Por gerações incontáveis, os primatas que vivem em árvores lentamente cruzaram para a América pela Sibéria, presumivelmente através do estreito de Bering, quando ele estava, provavelmente, densamente arborizado. Alguns primatas aparentemente continuaram na Groenlândia e na Escócia, elos conectando a Europa em um tempo de baixos níveis oceânicos. Essa nova reconstrução da dispersão dos primatas, a ordem de mamíferos que inclui humanos e macacos, parte de uma análise de um fóssil de primata descoberto em 2001 perto da cidade de Meridian, Mississippi. A identificação e o significado da nova espécie foram divulgados na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
1.Christopher Beard, paleontólogo do Carnegie Museum of Natural History em Pittburgh, escreveu que a espécie, Teilhardina magnoliana, é mais antiga e mais primitiva que os outros primatas já encontrados na América do Norte e na Europa. Ela é pelo menos 100 mil anos mais velha que os espécimes encontrados na bacia Big Horn de Wyoming e na Bélgica e Branca. O gênero ostenta o nome de Pierre Teilhard de Chardin, jesuíta e paleontólogo francês que passou anos estudando fósseis na China. Magnoliana é uma referência ao Mississippi, Estado da Magnólia. “Esse primata é um cara pequenino”, disse Beard em entrevista.
O menor primata vivo é o lêmur camundongo pigmeu, aproximadamente do mesmo tamanho. No início, todos os primatas eram pequenos. Esse de Mississippi, disse Beard, provavelmente parecia com um pequeno macaco. Cientistas teorizam que o gênero Teilhardina não está longe do ancestral comum entre os tarsius, pequenos primatas asiáticos, e macacos.
Certamente a descoberta proporciona a ciência fixar tempos e datas quanto a aparição do homem no Planeta, pois teorias de estudiosos afirmam que o homem descende do macaco, mas devemos entender isso relativo ao corpo carnal, pois somos o princípio inteligente do universo, espírito Criado independente do corpo material, cujas raças foram nos primórdios fixadas e o macaco da época continua o mesmo macaco de hoje, Já o espirito que habita o corpo do homem evolui a cada reencarnação. Portanto o homem propriamente não desceu da árvore e evoluiu. Lembremos: “o que é da carne é carne; o que é do espírito é espírito”.
Colunista Nilton Moreira – Policial Civil