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Polícia do RS registra 74 casos de abuso de autoridade no ano; em Santiago, idosa foi presa após PMs confundirem sabão com droga

Uma mulher de 62 anos foi presa, em julho deste ano, ao desembarcar com barras de sabão caseiro na rodoviária de Santiago, no Centro do Rio Grande do Sul. Agentes da Brigada Militar (BM) teriam alegado que ela carregava drogas na bagagem.

O caso é uma das 74 denúncias de abuso de autoridade contra policiais do estado, conforme dados obtidos pela RBS TV através da Lei de Acesso à Informação.

O comandante da BM de Santiago afirma que o procedimento adotado pelos policiais foi o correto, mas que o caso é apurado. Já o comando da corporação diz que todas as denúncias são investigadas e que o treinamento dos PMs vem passando por melhorias a cada nova edição.

Na delegacia, as barras de sabão foram testadas com uma substância reagente a drogas, comprovando que a mulher não carregava entorpecentes. A idosa, que prefere não ser identificada, fala do trauma após a abordagem policial.

“Eu achei horrível, estou traumatizada. Eu vejo um carro da polícia e eu fico em pane. Hoje eu tenho medo até de ir no centro, que parece que estão sempre me seguindo. E era um sabão caseiro”, lamenta a dona de casa.

Neste ano, entre janeiro e setembro, foram abertos 1.077 inquéritos policiais militares que apuram crimes em geral na corporação. Além dos 74 casos de abuso de autoridades denunciados na Corregedoria da BM, outros 64 de lesão corporal foram relatados.

Barras de sabão

A dona de casa detida com as barras de sabão diz que voltava de Porto Alegre para Santiago, a 443 km da Capital, após uma consulta médica. Na rodoviária, ela embarcou em um carro de aplicativo, sendo surpreendida por policiais ao chegar em casa.

“Quando eu vi, a polícia chegou, já foi abrindo a porta e puxando a gente para fora. Já foi pegando as minhas bolsas, que era uma denúncia, ‘que tinha droga, que tinha droga’. Eu tinha ganhado da minha irmã sabão caseiro. Aí eu estava levando enrolado num jornal para não sujar as roupas”, conta.

A dona de casa diz ter sido derrubada por um dos policiais e que sua casa foi invadida sem ordem judicial. A mulher, o filho e o neto foram algemados, presos e levados até uma delegacia. O motorista de aplicativo, que também foi preso, confirma o relato da passageira.

O comandante da Brigada Militar de Santiago, Noé Jesus da Costa, diz que os policiais receberam uma denúncia anônima de que uma mulher desembarcaria na rodoviária com drogas. Segundo o agente, os policiais agiram da maneira correta ao algemar a idosa. No entanto, uma investigação foi aberta para apurar possíveis abusos.

“Trata-se dessa denúncia, que, até então, não era do nosso conhecimento e que será apurada através do procedimento investigativo que foi instaurado pelo comando regional”, afirma.

Especialistas e policiais criticam despreparo

Para o presidente da Associação de Cabos e Soldados da BM (ABAMF), José Clemente da Silva Corrêa, a formação dos policiais pode ser o motivo desse tipo de ocorrência.

“Se ela é recorrente, dá para perceber que pode, dentro da formação, estar acontecendo alguma questão que esteja influenciando quando da execução da atividade na linha de frente”, considera.

A pesquisadora e capitã da reserva Marlene Spaniol, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, sugere a instalação de câmeras no uniformes e a revisão dos protocolos de abordagem como forma de conter o problema do abuso de autoridade.

“Há, talvez, uma deficiência no momento de repassar essa informação e de repassar de forma rigorosa os protocolos de abordagem policial”, sustenta.

A Secretaria da Segurança Pública diz que o uso desse tipo de equipamentos já está em fase de testes e que uma primeira compra está prevista para 2022. A quantidade inicial prevista é de 300 de câmeras.

FONTE: GZH

 

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