Foi realizado na tarde desta quarta-feira, 17, o júri popular de Bruno Naetzold Soares, ele é o acusado da morte de Leonardo Joras Machado. O crime ocorreu no dia 28 de maio de 2019 na residência de Leonardo. A vítima na época tinha 18 anos e era amigo de Bruno. Os dois eram colegas desde 2017 e então se aproximaram e se tornaram grandes amigos.
Conforme relatos durante o Jurí, Leonardo na época tinha um minimercado e inclusive Bruno tinha sido sócio dele e chegou a morar na residência de Leonardo. Passado um tempo foi desfeita a sociedade e Leonardo assumiu sozinho o estabelecimento. No entanto teria ficado dívidas que Bruno não teria pago. Por tal motivo Bruno teria ficado com o nome “sujo” e começou a pressionar Leonardo para pagar as dívidas.
Depois de desfeita a sociedade Bruno saiu da casa de Leonardo e assim começou a pressionar para que fosse paga as dívidas. No dia do crime Bruno foi até a casa de Leonardo para cobrar novamente e foi quando discutiram e Bruno agrediu Leonardo a pauladas na cabeça e depois fugiu do local.
Leonardo ficou gravemente ferido na cabeça e foi transferido para a o UTI, morrendo dois dias após adata do crime. A família doou os órgãos de Leonardo. Bruno foi preso no mesmo dia após ser identificado em câmaras de monitoramento no interior da casa de Leonardo.
Durante o Jurí a mãe de Leonardo declarou que quando ela foi ao hospital e viu a situação de Leonardo ela caiu de joelhos, pois sabia que seu filho não sobreviveria. Já quando foi declarada a morte cerebral ela pediu para o médico que fizesse de tudo para preservar os órgãos deles para doação, pois era um desejo de Leonardo doar seus órgãos e assim foi feito.
Atuou na presidência do Júri, o juiz de Direito Francisco Shuh Beck, na acusação a promotora de justiça Dinamarcia Maciel, na assistência de acusação o advogado Iberê Athayde Teixeira, e na defesa o defensor Público Bernardo Cardone.
O Júri iniciou às 13h, houve a manifestação da acusação e defesa não havendo réplica, terminando por volta das 18h30 quando foi lida a sentença. O réu foi condenado a 18 anos de prisão. (Veja o vídeo)