Por Nilton Moreira / Colunista
A vida é apenas um sopro, e quando nos damos conta estamos já no plano espiritual tentando ser convencidos pelos benfeitores que já fizemos a passagem.
Dizem que deveríamos viver como se fosse o último dia de nossa vida, mas isso é impossível, pois faz parte também do tipo de Planeta que habitamos ficar sempre algo para depois resolver.
Certo é que a morte não existe e sim apenas uma passagem para outro Plano, onde nos reencontramos com alguns que já se foram, e depois de recuperados preparamos uma nova vinda a outro corpo de carne que será para nós preparado, e que se concretiza por ocasião do nascimento de uma criança. Afinal o homem “fabrica” corpos e não almas.
Jesus demonstrou muito bem para todos nós que a morte é uma passagem e que continuamos vivendo, com nossas virtudes e também com nossos defeitos, pois foi Ele mesmo que apareceu bem vivo, materializado, em mais de uma ocasião depois da crucificação.
Nós sabemos o que temos de cumprir aqui na Terra quando chegamos, mas em razão de vivemos uma vida atribulada, sem paciência, as vezes querendo levar vantagem em tudo, abusando do poder econômico já que muitos têm mais dinheiro que outros, esquecemos as intuições e passamos acumular energias negativas em nosso organismo que é sensível, carregando demais nossa bateria. Sim, é como se tivéssemos uma bateria em nosso corpo e em dado momento ela ficasse saturada com energias perniciosas, e de uma hora para outra não aguentasse mais, resultando num aumento de pressão que faz com que o corpo físico se desarranje.
Não é possível que não dediquemos alguns momentos de meditação diária, nem que seja através de uma prece ao deitar. Também se faz necessário uma religião, pois que o Mestre disse: “ninguém vai ao Pai senão através de mim”, querendo informar que temos de conhecer o evangelho, e isso só acontece através da religiosidade.
O ato de meditarmos, procurar entrar em contato com Deus, vai possibilitar que nossa bateria quando estiver saturada seja aliviada nestes momentos, e assim restauramos nossa pressão arterial e o corpo físico volta a funcionar com normalidade.
Não precisamos ser fanáticos, nem viver dentro de igrejas, templos, casas de oração. Isto é para os trabalhadores da seara religiosa, mas devemos manter nossa bateria sintonizada com o Altíssimo para melhor vivermos, principalmente vivenciando calma, serenidade e tratando bem todas as outras criaturas.