Por: Nilton Moreira
Cada religião nos traz um conceito diferenciado sobre céu, inferno e purgatório. Tinha até uma novela que falava que os pecadores iam “arder no mármore do inferno”.
Hoje já atingimos um grau de esclarecimento que certas alegorias já não são mais admissíveis, inclusive tem religião que já está com uma nova versão do evangelho para ser implantado em momento propício, isto em razão dos seguidores de tal crença estarem se afastando e a dita religião estar “perdendo terreno” para outras. Não é de se duvidar, pois pregam-se tantas situações que estão fora do contexto que estamos vivendo, que certamente algumas teorias praticadas já estão defasadas.
Certamente o que Jesus falou nunca poderá sofrer distorções, muito embora algumas crenças tenham adaptado a mensagem do Plano Cristo para usufruírem lucros. Felizmente é uma minoria que procede assim.
Mas pelo que temos acompanhado através de congressos que participamos, fica evidente que não pode haver um céu de benesses, onde viveremos em contemplação, na ociosidade, fazendo aquilo que nos cause mais prazer, até porque seria um tédio ficar sem fazer nada. Nem quando saímos em férias nos acostumamos na ociosidade!
Mas por outro lado também é inconcebível nossa ida para um inferno, ardendo no fogo eterno. Haja fogo para queimar tanto tempo!
Então analisando com fé raciocinada chegamos à conclusão conforme estudiosos, que tanto céu e inferno é uma condição de nosso momento vivenciado. Podemos no mesmo lar estamos uns em profunda angústia por fatos dos mais diversos, e assim mergulharmos no inferno propriamente dito, enquanto outros sob o mesmo teto estarem em sublime alegria, o que caracteriza o estado de céu mencionado na literatura.
Mas se não resta dúvida que podemos estar no clima de céu ou inferno, sendo portanto um estado do espírito que somos, deduzimos que em meio a momentos angustiosos e a momentos de alegrias, passamos a maior parte do tempo no purgatório. Isso mesmo, a Terra é antes de mais nada um local de purgatório, onde ainda predomina o mal, e depende de nossos atos e atitudes para emergirmos para a plenitude de céu, ou mergulharmos no inferno. Contamos com os benfeitores espirituais a nos intuir e auxiliar nosso progresso moral, e com base no Evangelho de Jesus, assim encontrar o céu, nos afastando do purgatório.