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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Dengue no RS: estado chega a 60 mortes em 2024

O Rio Grande do Sul alcançou, nesta segunda-feira (8), o número de 60 mortes provocadas pela dengue em 2024. Além disso, são 48,8 mil casos confirmados da doença até agora.
Nesta reportagem, você confere os números mais recentes da doença no estado:
1. Mortes mais recentes
As vítimas mais recentes da dengue são:
Segunda-feira (8):

HOMEM INDÍGENA
Idade: 
60 anos

Cidade: Tenente Portela
Condição: com doenças pré-existentes
Data da morte: 21/03/2024

HOMEM
Idade: 84 anos
Cidade: Crissiumal
Condição: sem doenças pré-existentes
Data da morte: 02/04/2024

MULHER
Idade: 
61 anos

Cidade: Cruz Alta
Condição: com doenças pré-existentes
Data da morte: 04/04/2024

2. Perfil das vítimas

Ao todo, o RS soma 31 homens e 29 mulheres entre as vítimas. A maior parte dos óbitos é entre pacientes com mais de 60 anos. São Leopoldo, na Região Metropolitana, é a cidade com o maior número de mortes.Prevenção e sintomas

3. Panorama de casos

Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do estado, as cidades representam 6,2% da totalidade dos municípios.

4. O que explica essa situação
Esse cenário, de acordo com o virologista Fernando Spilki, está relacionado ao acúmulo de alguns eventos climáticos e sanitários que, ao longo dos últimos dois anos, favoreceram a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Entre os fatores que propiciaram o contexto destaca-se a elevação das temperaturas e as chuvas no Rio Grande do Sul.

“O número de dias que a gente tem acumulado, por exemplo, com temperatura acima dos 29ºC, é um determinante sempre importante dos surtos de dengue, que neste ano está instalado na região Sul e Sudeste”, explica Spilk.

5. Prevenção e sintomas

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:

 

febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)

dor de cabeça

dor no corpo

dor nas articulações

mal-estar geral

náusea

vômito

diarreia

manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Fonte: G1 RS 
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