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“Ele fez o concurso escondido da gente”, conta mãe do PM santa-mariense morto durante operação em São Paulo

O policial militar da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis, 30 anos, morto na última quinta-feira (27), foi enterrado no cemitério da Rota em São Paulo na sexta-feira (28).

Nascido e criado em Santa Maria, mais precisamente no Bairro Cohab Fernando Ferrari, saiu de Santa Maria com os pais em 2010. Moraram por sete anos em Porto Alegre. Os pais seguiram para Florianópolis, em Santa Catarina. O filho foi paraQuaraí fazer parte do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), aos 17 anos, onde morou por um ano. Durante esse tempo, ele nutria o sonho de ser policial da Rota; então, ele passou no concurso e foi embora para São Paulo.

Patrick era muito apegado aos avós. Enquanto seus pais moravam no Bairro Tancredo Neves, ele passava grande parte do tempo com com eles no Bairro Cohab Fernando Ferrari, segundo conta suaavó, Nilza Bastos:

Ele não conseguia ficar muito tempo longe da gente, o vô tinha que ir lá na Tancredo Neves buscar ele. Ele passou grande parte da infância entre lá e cá, aí quando ingressou na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para Educação Física, morou definitivamente comigo aqui.

Nilza relata que a relação entre Patrick e seu avô era de muito companheirismo e carinho. Ela conta que ele, aos 6 anos, viu seu avô falecer enquanto jogava bola, no Campo do Imembuy:

Patrick sempre ia ver o vô dele jogar bola. Um dia, enquanto jogava, ele passou mal e acabou falecendo. Patrick tava lá e viu tudo, isso fez muito mal para ele na época, precisou até fazer um acompanhamento psiquiátrico durante alguns anos.

Ao passar no concurso e se mudar para a maior cidade do país para realizar seu sonho, o coração de vó apertou.

Eu fiquei triste, chorei muito quando ele se mudou porque eu não queria que ele fosse. Eu sei que São Paulo é muito violento, mas era o sonho dele, ele queria estar lá. Ele dizia que queria combater os bandidos – desabafa Nilza.

Ainda com a voz embargada, ela relata que o neto sempre foi muito estudioso:

Além de passar para uma universidade federal, ele fez o concurso da Escola de Sargentos das Armas (Esa) e passou também. Passou no NPOR e também na Rota.

Desde que Patrick se mudou para São Paulo, construiu uma nova vida por lá. De um primeiro relacionamento em terras paulistanas, com uma policial militar, nasceu Heitor, seu filho. Desde dezembro de 2022, porém, Patrick se casou com outra policial militar paulista, chamada Vitória.

Mesmo não sendo mais casado com a mãe de Heitor, o policial cultivava uma boa relação e era muito presente na criação do filho. Agora, em outro casamento, a mãe de Patrick conta que a relação da madrasta com Heitor é de muito afeto. 

Desde 2022, os pais estavam em São Paulo para estar mais próximo do filho e neto Heitor, de 2 anos, que mora com os avós maternos em Riolândia, cidade com pouco mais de 12 mil habitantes, justamente por causa da intensa rotina de trabalho da mãe do bebê.Segundo a avó, a opção por deixar o neto lá é que ele tenha uma vida longe da rotina da Capital, que fica à 177 quilômetros de distância:

Nossa preocupação era ficarmos mais velhos e estar longe do nosso único filho e neto. Foi isso que nos motivou a ir até São Paulo — conta a mãe de Patrick, Claudia Reis.

Na foto de 2022, Patrick e seus pais

 mãe conta que tinha receio da carreira que o filho tinha escolhido no começo. Mesmo assim, não esconde o orgulho de Patrick. O PM realizou o concurso para a Rota sem o consentimento dos pais:

Patrick era tenente temporário do Exército. Quando decidiu fazer o concurso, não nos contou. O pai dele e eu não queríamos. Ele dormia na rodoviária de São Paulo, pois não tinha dinheiro para pagar pousada, pedia para os guardas cuidarem das coisas dele. Só um tempo depois que nos contou. 

Cláudia explica, ainda, que não conseguiram trazer o corpo para a cidade natal de Patrick.Não conseguimos levar o corpo para Santa Maria, e por toda a dedicação, não insisti. É na Rota que ele amava e vai ficar.

Mesmo sem êxito ao trazer o corpo para Santa Maria, Patrick terá uma despedida da cidade que lhe abraçou por anos. Na próxima quarta-feira (2), uma missa de sétimo dia está agendada para iniciar às 18h, na Catedral Metropolitana de Santa Maria.

Pelas ruas do Bairro Cohab Fernando Ferrari, o clima é de saudade. Nilza, relata que Patrick era muito querido por todos:Só tenho lembranças boas dele e é isso que eu quero guardar no meu coração.

Fonte:Diariosm

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