Na última quarta-feira (07/07), o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da 2.ª Vara Criminal da Comarca de São Borja, proferiu uma sentença condenatória contra Marcos André Dreff, ex-gerente do posto de combustível Cavalhada. A justiça condenou o réu a 15 anos de reclusão devido à prática de crime continuado.
De acordo com a decisão judicial, a condenação de André ocorreu por diversos furtos ocorridos durante sua gestão no posto de combustíveis. A sentença destaca a alta culpabilidade do réu, levando em consideração o valor expressivo subtraído e o fato de ter praticado os crimes por meio de fraude.
Os diversos bens apreendido durante o processo, relacionados ao crime, serão destinados aos cofres públicos. Porém, com exceção daqueles que pertencem à vítima ou a terceiros de boa-fé. Além disso, o réu deverá obrigatoriamente ressarcir a vítima no valor mínimo de R$5.737.077,90.
Apesar da condenação, Marcos André Dreff possui o direito de recorrer em liberdade. A Polícia Civil indiciou o ex-gerente por ter furtado o caixa do local durante aproximadamente cinco anos.
O que diz a defesa:
Advogados afirmam inocência de cliente condenado por furto qualificado em posto de combustíveis
Os advogados Rodrigo Mariano da Rocha e Ramão Rillo Moreira divulgaram uma nota à imprensa e à sociedade em geral. Na nota eles comunicando sobre a recente sentença proferida no caso envolvendo a acusação de furto qualificado contra um posto de combustíveis da cidade.
De acordo com a nota, três dos clientes defendidos pelos advogados foram absolvidos de todas as acusações. O Juiz acolheu as defensivas desde o início do processo. No entanto, os advogados lamentam profundamente a condenação, apenas do cliente identificado como Gerente Geral do Posto. A justiça aplicou a pena 15 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ainda assim, ressaltam que a sentença concede o direito do réu recorrer em liberdade.
Os advogados afirmam que irão recorrer da decisão, respeitando-a, mas argumentam que não existem provas válidas que autorizem a condenação do cliente. Segundo eles, toda a acusação se baseia em elementos apresentados pela própria vítima, que não foram devidamente periciados, comprometendo a consistência e a credibilidade dessas informações.
A nota reitera veementemente a inocência do cliente e confia na imparcialidade do sistema judiciário para a revisão do caso. A equipe de advogados está dedicada a apresentar os recursos cabíveis e a evidenciar a ausência de provas concretas que sustentem a condenação. Os advogados confiam que, no devido processo legal, a verdade prevalecerá e o cliente inocentado.
Os advogados estão à disposição para prestar esclarecimentos adicionais à imprensa e solicitam que a sociedade aguarde o desdobramento dos recursos judiciais antes de formar qualquer juízo de valor definitivo sobre o caso.