A direção do Grupo Hospitalar Santiago acionou a Polícia Federal após a descoberta de cobranças indevidas de partos integralmente cobertos pelo SUS, que estavam sendo realizadas por dois médicos (um homem e uma mulher).
O esquema veio a tona após diversas pacientes relatarem as cobranças e que já haviam realizado os pagamentos, que variavam entre R$ 500 e R$ 2.000,00, sem nenhum tipo de recibo para as gestantes e, em alguns casos, era pedido sigilo absoluto às vítimas
Ainda segundo a investigação, as gestantes procuravam os médicos obstetras em suas clínicas particulares e, quando se aproximava a data do parto, o valor era cobrado e já acertado na clínica destes profissionais. Esses valores eram integralmente embolsados pelos médicos, pois a internação e todo o procedimento eram realizados e custeados pelo SUS.
A investigação em curso busca apurar o número de vítimas, o montante cobrado indevidamente e o tempo que essa fraude era aplicada em Santiago pelos profissionais.
A Justiça Federal já remeteu os autos da investigação à Justiça de Santiago. Agora o Ministério Público do município deverá manifestar-se no processo, podendo apresentar denúncia contra esses médicos ou solicitar outro tipo de providência. A Promotoria local, deve se manifestar nos próximos dias.
Fonte: GNI
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