Em contato com a Rádio Missioneira nesta segunda-feira (6), o médico veterinário Vinícius Hilgert Castilho, morador de São Pedro do Butiá, lamentou a tragédia provocada pelo terremoto que afetou a Turquia e a Síria.
Em 2019, o missioneiro esteve na região de Hatay, na Turquia, epicentro do terremoto. A bordo de um navio carregado com gado para exportação, Vinícius desembarcou no porto de Iskenderun, amplamente atingido pelo tremor de hoje.
Questionado sobre a sensação de ter conhecido o local antes da tragédia, o jovem das Missões lamenta. “Bah, não é fácil, um país muito bonito”, conta.
Entre as belezas atingidas está o Castelo de Gaziantep, do século II, com mais de 2 mil anos.
A construção, tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, foi destruída.
Vinícius lembra que não teve tempo de conhecer os principais pontos turísticos da Turquia, mas cita algo que lhe chamou a atenção: “O país possui grandes plantações de oliveiras”,relembra.
Outro monumento que ruiu foi a mesquita Haji Yusuf em Malatya, conhecida localmente como “Nova Mesquita” ou “Mesquita do Grande Terremoto”, se referindo a um grande tremor de terra em 1864, foi afetada novamente em 1964, em 2020 e agora em 2023.
O veterinário das Missões também lamenta as vidas perdidas. “Em pensar que pessoas que tive convívio lá, por mais que foram poucos dias, podem estar entre as vítimas”, avalia.
Mais de 2,4 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas devido ao tremor de 7,8 de magnitude que atingiu a fronteira da Turquia e Síria na manhã desta segunda-feira (6).
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, é o terremoto mais forte registrado no país desde 1939.
Fonte: Rádio Missioneira