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domingo, novembro 17, 2024
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Justiça interdita frigoríficos clandestinos de Canoas que vendiam carnes impróprias para hamburguerias

A 4ª Vara Cível da Comarca de Canoas determinou a interdição de dois frigoríficos clandestinos da cidade que preparavam e comercializavam carnes impróprias para hamburguerias da Região Metropolitana. Desde março deste ano, mais de uma tonelada de produtos estragados e mantidos em péssimas condições de higiene já foi apreendida nestes locais.

O início das investigações se deu através de um boletim de ocorrência. Em um primeiro momento, o empreendimento fiscalizado foi interditado porque, além de funcionar sem licenciamentos, armazenava cerca de uma tonelada de carnes impróprias.

Durante a tramitação do inquérito civil, o Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu que a Vigilância Sanitária Municipal de Canoas realizasse uma inspeção em outros endereços administrados pelos mesmos sócios do primeiro estabelecimento. Desta vez, as atividades clandestinas foram identificadas em uma casa, que apresentava placas de “aluga-se” na fachada.

A fiscalização conjunta, envolvendo Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, resultou na retirada de circulação de meia tonelada de carne imprópria, ocasionando o indiciamento e a autuação dos responsáveis por infração administrativa.

clvrA 4ª Vara Cível da Comarca de Canoas determinou a interdição de dois frigoríficos clandestinos da cidade que preparavam e comercializavam carnes impróprias para hamburguerias da Região Metropolitana. Desde março deste ano, mais de uma tonelada de produtos estragados e mantidos em péssimas condições de higiene já foi apreendida nestes locais.

O início das investigações se deu através de um boletim de ocorrência. Em um primeiro momento, o empreendimento fiscalizado foi interditado porque, além de funcionar sem licenciamentos, armazenava cerca de uma tonelada de carnes impróprias.

Durante a tramitação do inquérito civil, o Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu que a Vigilância Sanitária Municipal de Canoas realizasse uma inspeção em outros endereços administrados pelos mesmos sócios do primeiro estabelecimento. Desta vez, as atividades clandestinas foram identificadas em uma casa, que apresentava placas de “aluga-se” na fachada.

A fiscalização conjunta, envolvendo Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, resultou na retirada de circulação de meia tonelada de carne imprópria, ocasionando o indiciamento e a autuação dos responsáveis por infração administrativa.

Larvas, cacos de vidro e “linfonodos”

O laudo técnico apontou que “os produtos submetidos à análise pericial consistiam em aproximadamente 572 kg de produtos de origem animal, produtos cárneos como carne de cabeça, miúdos suínos, carne moída e hambúrgueres, a maior parte dos produtos não tinha procedência e estava sendo manipulada em local com péssimas condições de higiene, havia muitas moscas no local, odor fétido e larvas em vários locais (dentro de um freezer e em uma caixa plástica com água e cacos de vidro dentro da área de produção)”.

Um dos fiscais relatou ainda que os trabalhadores do frigorífico faziam uso de um moedor para processar a carne moída. Quando aberto, saíram muitas moscas do equipamento. Produtos descongelados em temperatura ambiente e uma caixa com grande quantidade de sangue também foram identificados.

Em outra parte do laudo, consta que “foi encontrada carne moída em sacos plásticos sem nenhuma identificação, hambúrgueres em saquinhos plásticos, também sem nenhuma identificação, e soja, que estava sendo adicionada ao produto”.

Na carne de cabeça utilizada para fabricação de carne moída dos hambúrgueres, foram encontrados linfonodos, nódulos, “tecido impróprio para consumo humano, sendo a carne de cabeça também proibida na elaboração de produtos crus”.

Fonte: RD Foco

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