O governador Eduardo Leite antecipou e, nesta sexta-feira, todo o Rio Grande do Sul foi classificado em bandeira preta, no mapa de distanciamento controlado. O aumento elevado de internações clínicas (64%), UTIs (36%) e de óbitos (48%), também levou o Piratini a suspender a possibilidade de cogestão para as prefeituras.
De acordo com o governo, o salto na procura por vagas em hospitais fez a proporção de vagas atingir o menor índice desde o início da pandemia. No momento, são 0,17 leito livre por paciente. Regra definida na quinta-feira, estipula um valor mínimo para que municípios tenham outra classificação além da preta: a regra impõe o risco máximo a todas as 21 regiões caso a razão no Estado de leitos livres de UTI sobre leitos ocupados por Covid em UTI estiver menor ou igual a 0,35.
Entre todas as regiões, nesta rodada, a média final mais alta, de 2,90, foi registrada na região de Santa Cruz do Sul. A mais baixa, de 2,51, está presente nas regiões de Uruguaiana e Santa Maria. Lembrando que qualquer índice superior a 2,50 fica enquadrado na bandeira preta.
Já sob pressão, o governo ainda tem receio com os reflexos do Carnaval, que ainda não teriam sido sentidos. “Até o início de fevereiro, o Estado estava observando uma relativa estabilidade nas internações hospitalares, ao redor dos 76%, 78%.
E agora, em 15 dias, saltou de 76% para 94%, a ocupação das nossas UTIs. Mas foi especialmente depois do carnaval que se observou este crescimento tomando velocidade nas internações. E ele não é devido ao carnaval. Se no carnaval se produziu algum efeito da aglomeração, ainda vai se sentir por agora. Até que uma pessoa fique grave e vá para uma UTI, leva um tempo”, esclareceu o governador em entrevista na Rádio Guaíba.
FONTE: Correio do Povo
POR: GNI Grupo de Noticias Integradas
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