CASO MARIELLE | Por 277 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados manteve a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chíquínho Brazão. Ele foi detido em 24 de março pela Polícia Federal, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O crime ocorreu em março de 2018, quando Brazão era vereador da cidade do Rio de Janeiro, junto com Marielle, a Constituição determina que as prisões preventivas de parlamentares devem ser analisadas pela Câmara ou pelo Senado, conforme a casa do congressista.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania foi de autoría do deputado Darci de Matos, do PSD de Santa Catarina, os deputados federais gaúchos
Covatti Filho (PP) e Afonso Motta (PDT) se posicionaram a favor do texto. Já Maurício Marcon, que também integra a Comissão, votou contra o parecer, defendendo a soltura de Brazão. O texto foi aprovado por 39 votos a 25, seguindo para apreciação da Câmara.
No Rio Grande do Sul, 9 deputados votaram contra a prisão de Chiquinho Brazão, Bibo Nunes, Giovani Cherini, Marcel van Hattem, Marcelo Moraes, Mauricio Marcon, Osmar Terra, Pedro Westphalen, Sanderson e Zucco defenderam a soltura do acusado. Covatti Filho mudou de posição entre as votações e escolheu se abster, assim como Luiz Carlos Busato, do União Brasil, último partido do suspeito.
Texto: Laura Tedesco / Band Jornalismo