Com o sexto maior déficit de vagas no sistema carcerário brasileiro, o Rio Grande do Sul deverá receber novas cadeias em até dois anos. A promessa é do governador Eduardo Leite, que concedeu entrevista direto da China, onde está em missão internacional.
Ele monitora as ações que estão sendo desenvolvidas pela segurança pública estadual após um preso ter sido morto dentro da penitenciária de Canoas. Duas obras devem ser autorizadas já no retorno de Leite ao Rio Grande do Sul: em Passo Fundo e São Borja.
Rio Grande e Caxias do Sul serão os próximos municípios a receberem novos presídios. A ideia é que, até o fim de 2026, estas cadeias já possam ser ocupadas.
— Como as construções são rápidas, modelos construtivos rápidos, devem ser construções de cerca de um ano. Ou seja, antes do final deste governo, nós devemos sair de cerca de 25 mil vagas para algo próximo de 35 mil vagas. Esse governo, portanto, vai aumentar em 40% o número de vagas do sistema prisional gaúcho — projeta Leite.
Em outubro, o Relatório de Informações Penais (Relipen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou que o Brasil tem déficit de 174.436 vagas no sistema carcerário. São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os estados com os maiores déficits de vagas, com 45.979, 19.834 e 15.797, respectivamente. Na sequência vem Pernambuco e Paraná. Já o Rio Grande do Sul apresenta um total de 9.883 de déficit de vagas.
Fonte: GZH