Após mais de 200 anos aceso, histórico fogo de chão em fazenda de São Sepé é extinto

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Foto: Reprodução GZH

O cultuado fogo de chão de São Sepé, na Região Central, que recebeu a tocha olímpica em 2016 e era mantido aceso há mais de dois séculos, foi apagado

A extinção ocorreu em 8 de janeiro, por decisão dos proprietários da Fazenda do Boqueirão, que irão preservar a história em torno da tradição. 

A brasa era um símbolo da cultura gaúcha e chegou a alimentar a Chama Crioula na Semana Farroupilha.

Foto: Reprodução GZH

Conforme relato da família, não foi uma decisão fácil. Um dos motivos foi a dificuldade para conseguir lenha suficiente para dar continuidade às fagulhas por tempo indeterminado.

— Foi muito dolorido e triste, mas minha neta aprendia sobre ecologia na escola, aí chegava na fazenda e via aquela lenha queimando 24 horas por dia. Não dava para continuar. Agora é bola para frente — diz  Claudia Pires Portella, filha de dona Gilda Pires, proprietária da estância.

Aos 82 anos, dona Gilda segue vivendo lá, com Cláudia, a neta Luíza (que carregou a tocha em 2016) e a bisneta Ana Bárbara.

— A mãe (dona Gilda) sentiu bastante, mas discutimos essa decisão por dois anos. Foi muito bem pensada e foi tomada com muito respeito e cuidado — pondera Claudia.

Construído no início do século 19, o galpão onde a fogueira crepitava seguirá em pé. A família diz que, quem desejar, poderá continuar visitando o local.

O encontro das chamas

Aqui, a reportagem publicada por Zé Alberto Andrade, com imagens de Lauro Alves, em ZH no dia 7 de julho de 2016.
Reprodução ZH / Zero Hora

Em julho de 2016, o jornalista Zé Alberto Andrade e o fotógrafo Lauro Alves reportaram o encontro das duas chamas — a gaúcha e a chama das Olímpiadas do Rio de Janeiro.

À época, coube a Luíza Pires, neta de dona Gilda Pires, dona da fazenda, conduzir a tocha até o fogo de chão. Foi um momento de grande emoção e orgulho para a família e a comunidade.

GZH

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