A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira, (22), a Operação Komendador, com o objetivo de apurar lavagem de dinheiro de uma facção criminosa com origem no Vale do Sinos, através de restaurantes em Gramado.
Pelo menos cinco restaurantes são alvo de mandados de busca e apreensão: Komendador, Casa Galo (em Gramado e no Litoral Norte), Condado e Contemporâneo – e mais uma casa de vestuário. Os cinco estabelecimentos estariam sob a administração do grupo suspeito. Policiais também fazem buscas na filial do Casa Galo em Xangri-lá e em uma casa em condomínio de alto padrão em Capão da Canoa, no Litoral Norte.
De acordo com a repórter Adriane Irion, do portal Gaúcha ZH, o esquema seria operacionalizado por Camila das Neves de Oliveira, e pelo marido dela, Maiquel Carlos de Brito Pinheiro, com o uso de uma rede de “laranjas”, que ajudariam a dar aparência de legalidade aos negócios.
A suspeita é de que Maiquel tenha investido cerca de R$ 5 milhões para alavancar os restaurantes, além de adquirir veículos de luxo – apenas dois deles somam em torno de R$ 2 milhões. Segundo a polícia, os investimentos estariam muito acima da capacidade econômica do suspeito, que começou a progredir financeiramente depois de passar pelo sistema prisional, onde foi acolhido por membros da facção investigada. Ele também tem antecedentes por tentativa de homicídio.
A investigação é da 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (2ª DPRI), com sede em Gramado, em conjunto com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro do do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
As informações são do portal GZH.Polícia