Nesta terça-feira (18/07), a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia em Uruguaiana, realizou a Operação Carrossel de Arroz, que resultou na prisão de dois suspeitos e na recuperação de mais de R$1,2 milhão em prejuízos causados a uma empresa de comércio de arroz na cidade.
A operação, que contou com o apoio de policiais da DRACO, DEAM e 1ª DP de Uruguaiana, cumpriu mandados de busca e apreensão em diversas localidades da cidade. A ação foi decorrente de uma investigação que apurava o furto de aproximadamente 15 mil sacos de arroz do Grupo Agropecuário Ceolin/Uruguaiana.
O valor do arroz subtraído impressiona, pois corresponde a aproximadamente 750 toneladas, o equivalente a 62,5 tanques de guerra, modelo Cascavel, do Exército Brasileiro. As cargas de arroz foram desviadas entre julho de 2022 e março de 2023 e destinadas a algumas empresas de comércio e armazenamento de arroz na cidade, incluindo a Cooperativa-Agrícola Uruguaianense Limitada (CAUL).
Representantes das empresas envolvidas foram ouvidos pela polícia, mas até o momento não foi constatada a participação deles nos crimes. Durante a operação, foram apreendidos um automóvel de luxo e duas caminhonetes, além do bloqueio de contas dos envolvidos no valor de mais de R$1,2 milhão.
Dois suspeitos foram presos preventivamente e apresentados na DPPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento) da cidade. Além disso, outras seis pessoas estão sendo investigadas e foram alvo de medidas cautelares diversas da prisão.
A Operação Carrossel de Arroz, considerada o maior furto de cargas de arroz da história de Uruguaiana e um dos maiores do Estado do Rio Grande do Sul, envolvendo o agronegócio, mostra a gravidade dos crimes, que afetam uma das principais atividades econômicas do estado.
As investigações continuam com o objetivo de responsabilizar criminalmente todos os envolvidos no crime e quantificar de forma específica o valor do prejuízo causado às vítimas. A Polícia Civil ressaltou o papel fundamental dos policiais da DRACO, DEAM e 1ª DP de Uruguaiana na realização das diligências.
Fonte: Polícia Civil RS