Um estudo inédito realizado pela universidade Feevale, de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, aponta que os rodeios crioulos movimentam R$ 2 bilhões por ano no Rio Grande do Sul. Os dados foram apresentados no Rodeio Internacional de Vacaria nesta terça-feira (6).
Os números consideram vários aspectos. Despesas com indumentária dos laçadores chegaram a R$ 29,5 milhões, por exemplo. Já a manutenção dos cavalos foi calculada em R$ 375 milhões, enquanto o aluguel de gado alcançou R$ 241 milhões.
As inscrições para provas somaram R$ 980 milhões. Custos com trajes, ensaios, montagem de coreografias e transportes para grupos de danças, o que inclui festivais como o Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) e o Concurso Estadual de Danças Tradicionais Categoria Juvenil, totalizaram R$ 300 milhões.
Realizada em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, a pesquisa é parte de um levantamento que está mapeando toda a cadeia produtiva da tradição gaúcha. O estudo deve fomentar políticas públicas e apoio privado para fomentar e qualificar a cadeia produtiva do setor.
“Temos aí uma serie de atividades voltadas aos rodeios, que são atividades que dão sustentação a muitas famílias. E toda essa economia, ela acaba desenvolvendo e gerando emprego e renda”, diz Ernani Polo, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.