O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) emitiu nota nesta quinta-feira (19) esclarecendo informações publicadas no jornal CIDADE em 13 de setembro, na matéria intitulada “Simers recebeu mais de R$ 5,7 milhões em contratos secretos”. De acordo com o Simers, a entidade não possui contratos secretos e não houve recebimento ou desembolso de R$ 5,7 milhões, conforme a publicação. O Sindicato reforça que sua contabilidade é auditada pelo Conselho Fiscal e por uma auditoria externa independente, além de ser aprovada anualmente em assembleias.
O Simers também esclareceu que sua participação na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 81, proposta pela Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e pela Associação Brasileira para Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), se deu sem qualquer responsabilidade financeira. Segundo o sindicato, a participação foi limitada à subscrição da ação, sem a contratação de escritórios de advocacia ou qualquer envolvimento financeiro, com todos os contratos sendo firmados diretamente entre a Anup/Abraes e os escritórios jurídicos.
Conforme o Simers, a ação tinha como objetivo proibir judicialmente a abertura indiscriminada de novos cursos de Medicina no país, um tema que a entidade considera de extrema importância para a qualidade do ensino médico. O Sindicato reforçou seu histórico de atuação contra a proliferação descontrolada de faculdades de Medicina no Rio Grande do Sul e no Brasil.
Em nota, o Simers reitera que as informações divulgadas na matéria do CIDADE são fruto de interesses menores e pessoais, ligados a uma disputa eleitoral antecipada, e que, de acordo com o sindicato, serão respondidas com firmeza e transparência. A entidade reafirma seu compromisso com os mais de 16 mil médicos gaúchos que representa, garantindo que a integridade da instituição não será manchada por acusações irresponsáveis.