O primeiro grande nome que surge como substituto de Roger Machado no Inter é o de Luis Zubeldía. Segundo o colunista de Zero Hora Vaguinha, a direção colorada tem negociações com o técnico argentino, já nesta segunda (22), dia seguinte à derrota no Gre-Nal 448, que custou a demissão do ex-treinador do clube.
Livre no mercado, o profissional teve sua primeira experiência no Brasil entre 2024 e 2025. Hoje com 44 anos, Zubeldía foi contratado pelo São Paulo em abril do ano passado, e ficou no comando da equipe paulista até junho.
Trajetória de Zubeldía
Apesar da pouca idade, o argentino já tem larga experiência na beira do campo. Ele deixou de ser jogador aos 23 anos, por conta de grave lesão, para virar técnico aos 27 — o mais jovem da história da Liga Argentina, até então.
Começou sua carreira no Lanús, em 2008, e por lá ficou até 2010. Depois, acumulou passagens mais curtas por Barcelona-EQU, Racing-ARG, LDU-EQU, Santos Laguna-MEX, Independiente Medellín-COL e Cerro Porteño-PAR.
Antes de vir ao Brasil, teve uma segunda passagem pelo Lanús, entre 2018 e 2021. Destacou-se e foi novamente para a LDU, onde conquistou o Campeonato Equatoriano e a Sul-Americana — em cima do Fortaleza — em 2023. Seu trabalho no Equador fez com que o São Paulo tivesse interesse em contratá-lo.
Temperamento explosivo
Zubeldía chegou ao Brasil com fama de ter temperamento explosivo e agitado na beira do campo. E assim foi, caindo rapidamente nas graças da torcida do São Paulo pelo estilo, sem economizar em comemorações e reclamações.
Logo, porém, isso se tornou um problema. Em 85 jogos, o treinador levou 35 cartões: 32 amarelos e três vermelhos. Perdeu diversas partidas por suspensão.
Números no São Paulo
Conviveu com altos e baixos durante o pouco mais de um ano que esteve no clube. Em sua primeira temporada levou o Tricolor às quartas de final da Libertadores e da Copa do Brasil e terminou o Brasileiro em sexto lugar, classificando a equipe novamente para a competição continental.
Em 2025, sem grandes destaques, viu seu time cair na semifinal para o Palmeiras. Na Libertadores, foi diferente: terminou a fase de grupos invicto, com quatro vitórias e dois empates. Porém, sem sinais de evolução. Os maus resultados no Brasileirão até a 12ª rodada custaram sua demissão, em junho.
Ao todo, foram 37 vitórias, 27 empates, 21 derrotas e 35 cartões no São Paulo. Assim, teve aproveitamento de 54%.
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Fonte: GZH