Operação da PRF garante nova chance de transplante a paciente de Alegrete

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Foto: Reprodução PRF

A dona de casa Claudete Bianchi Oliveira, de 53 anos, viveu na manhã deste sábado (25) mais um capítulo de esperança em sua luta contra problemas renais. Moradora de Alegrete, ela tenta pela terceira vez realizar um transplante de rim, após mais de cinco anos de tratamento e um ano em hemodiálise na Santa Casa do município.

Claudete saiu de Alegrete em um carro da Secretaria de Saúde, acompanhada por profissionais, rumo a Porto Alegre, onde seria submetida ao procedimento. No entanto, ao se aproximarem de Cachoeira do Sul, a equipe percebeu que o tempo de chegada à capital não seria suficiente para que ela chegasse a tempo da cirurgia. Diante da urgência, a Secretaria de Saúde entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), solicitando apoio para acelerar o deslocamento.

O policial que atendeu ao chamado avaliou a gravidade da situação e acionou o Grupamento Aéreo da PRF, que prontamente disponibilizou um helicóptero para o resgate. Em uma operação rápida e coordenada, a aeronave interceptou o veículo em Cachoeira do Sul e transportou a paciente até Porto Alegre em apenas 37 minutos — trajeto que, por terra, levaria quase três horas.

Na chegada à capital, Claudete foi recebida por equipes do Samu e da PRF, que garantiram o transporte imediato até o Hospital Dom Vicente Scherer, no Complexo da Santa Casa. Ela segue internada, realizando exames que definirão se poderá passar pelo tão aguardado transplante ainda neste fim de semana.

A história da paciente emociona pela perseverança. Na semana passada, ela chegou a ir a Porto Alegre para o mesmo procedimento, mas o transplante foi cancelado. “Mesmo com a mesma tipagem sanguínea, o rim não serviu para mim. Mas fiquei feliz, porque o rim foi para um rapaz que conseguiu fazer o transplante”, contou Claudete, com emoção.

De acordo com as médicas nefrologistas Ruth Dias de Ávila e Rosangela Munhoz Montenegro, apenas de 20% a 30% dos pacientes renais conseguem realizar um transplante, devido às restrições clínicas e à complexidade do processo. Na Clínica de Hemodiálise da Santa Casa de Alegrete, cerca de 80 pacientes passam por sessões que duram, em média, quatro horas, em uma rotina exaustiva.

As especialistas alertam que a prevenção é fundamental. O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, refrigerantes e sal, além da falta de hidratação, são fatores que comprometem os rins. “Doença renal não tem idade nem sexo. É preciso cuidar da alimentação, comer comida de verdade e tomar muita água. Depois de perder a função dos rins, a hemodiálise se torna inevitável”, reforçam.

A operação aeromédica da PRF foi decisiva para garantir que Claudete chegasse a tempo ao hospital e representa um exemplo de eficiência e solidariedade entre os serviços públicos de saúde e segurança.

Fonte: Site SB News

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