Ação combate esquema que teria usado policial penal e psicóloga para levar drogas e celulares a cadeia da Região Metropolitana

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Foto: Ministério Público / Divulgação

Uma operação realizada na manhã desta segunda-feira (3) cumpriu ordens judiciais contra um esquema de tráfico de drogas e corrupção de servidores públicos na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana. Entre os alvos estão uma policial penal afastada em 2024 e uma psicóloga também da Polícia Penal. Ao todo, 13 pessoas são investigadas.

A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP). Os agentes cumpriram 10 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada e São Leopoldo. Também foram feitas revistas na penitenciária feminina.

Segundo o MP, a investigação iniciada em junho de 2024 mostrou a presença de uma organização liderada por uma apenada que comandava o esquema dentro e fora da unidade prisional. 

A mulher, considerada líder de uma facção criminosa, acumula 92 anos de penas. Os agentes observaram uma movimentação nas contas bancárias da suspeita superior a R$ 1 milhão em um ano.

— Ela era responsável pela aquisição dos celulares e drogas, que posteriormente eram revendidos dentro da penitenciária — resumiu promotora Maristela Schneider.

A policial penal investigada já havia sido afastada das funções na primeira fase da operação, ocorrida em setembro de 2024.

— Ela recebia pagamentos de diversas formas, incluindo serviços pessoais custeados pela detenta e seus familiares. Também era sócia de uma escola de idiomas no norte do Estado, onde foi verificado o pagamento da franquia da escola pela detenta e seus familiares. Outros serviços, como consertos de veículos, também foram identificados como formas de pagamento — acrescentou a promotora.

Após a primeira fase da operação, a psicóloga também passou a ser investigada. Por isso, foi cumprido um mandado de busca na casa dela para apurar a participação no esquema criminoso. A servidora, porém, não foi afastada das atividades até o momento.

A ação desta segunda-feira também apreendeu um carro e uma motocicleta.

Chamada de Operação Julieta II, a ofensiva é uma continuidade da primeira fase, deflagrada em setembro de 2024, que teve como alvo inicial a mesma apenada, já identificada como líder do esquema criminoso.

Os crimes apurados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva, prevaricação, favorecimento real, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ninguém foi preso na segunda fase da operação e os nomes dos investigados não foram informados pelo MP.

O que diz a Polícia Penal

“A Polícia Penal, através da Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário (CGSP), informa que atuou em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) em operação realizada na manhã desta segunda-feira (3/10). 

Cabe salientar que a CGSP age de forma proativa na apuração e no combate às práticas ilícitas no sistema prisional e tem sua atuação baseada na legalidade e no devido processo legal, respeitando o sigilo das informações durante o período das investigações.”

Fonte: GZH 

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