Com menos de um terço da população vacinada, RS deve decretar calamidade na saúde

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Guilherme
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Foto: Neimar de Cesero - Âgencia RBS

Acendeu-se o sinal de alerta na Secretaria Estadual da Saúde com o aumento das internações por síndromes respiratórias. Com a chegada do inverno, a busca por atendimento médico deve crescer, como em todos os anos. 

Por isso, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, cogita decretar calamidade pública na saúde. Vários municípios, como a capital, Porto Alegre, já decretaram situação de emergência diante da falta de vagas. 

O que significa a calamidade pública na saúde

A calamidade permitirá que o Estado tenha acesso aos recursos de custeio do Ministério da Saúde para a Síndrome Respiratória Aguda Grave em adultos e crianças. Esse dinheiro permitirá a ampliação de leitos de UTI e o suporte ventilatório para quem precisa de oxigênio.  

Uma das explicações para o aumento dos casos de doenças respiratória é o baixo índice de vacinação de adultos e crianças contra o vírus da gripe, tecnicamente chamado de influenza.  

Nosso painel mostra a evolução das internações por síndromes respiratórias, mas só 29,28% da população está vacinada. Temos vacina disponível, mas as pessoas não procuram

ARITA BERGMANN

Secretária de Saúde do Rio Grande do Sul

Se o índice geral é baixo, os específicos são ainda piores. Entre os idosos, que são os primeiros a receber a vacina gratuita, só 35% estão imunizados. Com as crianças, que dependem dos pais para ir a uma unidade básica de saúde, a situação é ainda pior: apenas 14% vacinadas. E entre as gestantes, público vulnerável e, por isso prioritário, só 17%. 

Arita lembra com tristeza que em 2009, quando a H1N1 alarmou o mundo e não existia vacina, o Rio Grande do Sul contabilizou um número expressivo de mortes de gestantes.  

O Ministério da Saúde disponibiliza as vacinas para a gripe e o Estado repassa aos municípios. Cada prefeitura tem a sua estratégia para estimular a população a se vacinar. 

Desde a pandemia, por conta de campanhas difamatórias contra as vacinas, a procura diminuiu no mundo todo. No Brasil, o desinteresse não se restringe à proteção contra o vírus da influenza, mas a todas as vacinas disponíveis, incluindo as que imunizam contra o sarampo e a poliomielite.  

A vacina protege. No caso da gripe, mesmo quando não evita que a pessoa adoeça, os sintomas são mais fracos e a necessidade de internação diminui.

Fonte: GZH

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