Dezessete anos depois, Justiça condena cinco réus por homicídio brutal em São Borja

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Guilherme
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Foto: MPRS
Cinco pessoas foram condenadas pelo Tribunal do Júri de São Borja pelo assassinato brutal de Carlos Henrique Xarão, de 20 anos, ocorrido em 23 de março de 2008. O julgamento, realizado no último dia 29 de maio, encerrou uma espera de mais de 17 anos por justiça e marcou um dos casos mais impactantes da história recente da cidade.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a vítima foi morta após flagrar a companheira, Janete Gomes, beijando outro homem, Hilton Jocelei Schumacher dos Santos. A cena gerou uma discussão, durante a qual Glicério Rafael Gomes iniciou uma série de agressões físicas contra Carlos Henrique e incitou os demais presentes a participar. A vítima foi espancada com socos, chutes e, por fim, morta com golpes de pedra. Ainda segundo o MPRS, Janete estimulou o grupo a consumar o homicídio.
A sessão de julgamento durou cerca de 14 horas no Fórum de São Borja. Atuaram em plenário os promotores de Justiça Dax Barreto Bogo e Leonardo Giardin. O Conselho de Sentença acatou integralmente a acusação, e todos os cinco réus foram condenados por homicídio qualificado e presos em plenário.
As penas aplicadas foram:
•Janete Gomes – 19 anos e 3 meses de reclusão
•Hilton Jocelei Schumacher dos Santos – 19 anos e 3 meses de reclusão
•Glicério Rafael Gomes – 16 anos e 6 meses de reclusão
•Flávio Flores dos Santos – 16 anos e 6 meses de reclusão
•Adelar Boeira dos Santos – 16 anos e 6 meses de reclusão
“Aquele 23 de março de 2008 só acabou em 29 de maio de 2025. Foram 17 anos, dois meses e seis dias de espera. Xarão foi brutalmente humilhado, espancado e apedrejado até a morte. Hoje, sua mãe pode, enfim, virar essa página”, declarou o promotor Leonardo Giardin.
O promotor Dax Barreto Bogo classificou o assassinato como “perverso e cruel”, e destacou que a decisão reafirma o compromisso do Ministério Público com a justiça e a defesa da vida.
A mãe da vítima, Ana Maria, percorreu 600 quilômetros para acompanhar o júri e testemunhar o encerramento de um ciclo doloroso. A decisão foi considerada um alívio por familiares e um marco para a sociedade são-borjense.
Foto: MPRS

Fonte: Site SB News| Com informações da MPRS 

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