Espera por cirurgias de prótese pelo SUS leva até 9 anos no RS

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Valmir de Freitas Inácio (na foto, com esposa e filha) aguarda uma prótese para o fêmur desde 2022. RBS TV / Reprodução

Milhares de pessoas estão na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul à espera de uma cirurgia de prótese. Só em Porto Alegre, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, são 5.151 pacientes. Já no estado, dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) indicam uma lista de espera com pelo menos 11.054 nomes – algumas aguardam há 9 anos.

Na fila da Secretaria Estadual da Saúde (SES), a maior demanda é por próteses de quadril, representando 52,3% dos casosQuase 5 mil pacientes esperam por uma prótese de joelho, cerca de 45% do totalA fila se concentra principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegrecom 1.225 pessoas.

Por meio de uma nota, a SES disse que tem dois programas permanentes no estado disponíveis pra reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso a procedimentos (saiba, abaixo, quais são).

Além disso, que “segue empenhada em garantir que os pacientes do SUS tenham acesso cada vez mais rápido e seguro a esses procedimentos, com o fortalecimento das redes hospitalares regionais e o uso responsável dos recursos públicos para ampliar os atendimentos” (leia, abaixo, a nota na íntegra).

Já a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre reforçou, também por meio de nota, que já adota e planeja, para este ano, ações como a realização de mutirões cirúrgicos com foco em procedimentos ortopédicos com maior tempo de espera, priorização de casos mais graves ou com risco de sequelas irreversíveis e revisão das filas internas de ortopedia (leia a nota na íntegra ao final da reportagem).

As história de pacientes

 

Durante duas semanaso Grupo de Investigação (GDI) da RBS acompanhou a rotina de alguns pacientes, e ouviu história de dor, desespero e tentativas de contornar a longa espera. Os pedidos mais antigos datam de 2016, de moradores de Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul.

“Fui para a cadeira de rodas”

Em Santa Cruz do Sul, na Região dos Vales, uma costureira que pediu para não ser identificada está na fila há quatro anos. Após quebrar a perna e sem recursos para pagar uma cirurgia particular, procurou o SUS.

“Foi indo, foi indo, e aí eu fui para a cadeira de rodas. Depois, acho que isso calcificou, porque essa perna tá me incomodando. Agora já vai fazer quatro anos que estou esperando. E por forçar a outra perna, ela acabou ficando seis, sete centímetros mais curta”, ela diz.

 

Paciente só usa banheiro em pé

Jovita Maria do Amaral, de 68 anos, só caminha com a ajuda de um andador — Foto: RBS TV/Reprodução

Jovita Maria do Amaral, de 68 anos, só caminha com a ajuda de um andador — Foto: RBS TV/Reprodução

A dona de casa Jovita Maria do Amaral, de 68 anos, de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, enfrenta essa longa espera desde 2023. Dependente de um andador para se locomover, ela desabafa:

 

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