‘Falta de noção’, ‘sexista’, ‘misoginia reversa’: deputados gaúchos discutem suposta fala de Janja na China

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Foto: Fernando Gomes - ALRS

Em mais uma sessão deliberativa sem votação de projetos, os deputados estaduais do Rio Grande do Sul focaram parte de seu tempo em plenário para discutir supostas falas atribuídas à primeira-dama Janja da Silva, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em missão oficial na China.

acalorada discussão começou quando o deputado Cláudio Branchieri (Podemos) criticou a primeira-dama, na tribuna do Parlamento gaúcho.

“Em um jantar íntimo, a primeira-dama Janja, de maneira intempestiva, rompeu o protocolo e resolveu questionar Xi Jinping se ele não poderia intervir no Tiktok. Não vou falar nada sobre ir num estado autoritário, uma ditadura, pedir regulação no Brasil. Tem que ter cara de pau ou falta de noção. Xi Jinping deve ter dito: a gente tinha que aguentar a Dilma (Rousseff), agora a Janja”, discursou o parlamentar.

“A Janja resolveu dizer que ela não será calada. Impressionante, porque a primeira-dama estava dizendo na China para calar brasileiros. Eles não querem regular fake news ou violência na internet, é mentira. Você não pode ser preconceituoso, não pode incitar violência na internet. A lei proíbe. Por que eles têm essa fixação por regular as redes sociais? Querem controlar discurso. Eles querem que um órgão estatal diga o que pode ser dito ou não”, seguiu Branchieri.

Ele foi prontamente respondido pela deputada Sofia Cavedon (PT): “Pensei que os homens e a sociedade poderiam se dar conta que essas críticas às mulheres têm um viés de misoginia, de ódio às mulheres, de preconceito, que querem enquadrar seu comportamento e colocar as mulheres em um modelinho sexista, desigual, de recatada e do lar. Toda mulher que ousa ter falas públicas é depreciada por ser mulher. Fizeram isso com Dilma Rousseff”.

“A Janja é extremamente corajosa, pois disse que não há um protocolo que a faça calar. Ela representa nossa luta, onde crianças são violentadas, mulheres são mortas. A violência que esse Estado cultiva e vitima mulheres todos os dias. Isso começa com esse desrespeito às mulheres que têm voz pública. Os interlocutores que aqui falarem precisam perceber essa conexão”, defendeu Sofia.

Deputado recém empossado, Tiago Simon (MDB) defendeu a posição de Branchieri. “O compartimento da Janja é digno de análise. Não tenha misoginia com os homens, deputada (Sofia). Não sei se existe esse comportamento, mas se existir uma misoginia reversa. Da minha percepção, não vejo nenhum deputado que manifestou nenhuma expressão de ódio ou desvalorização pelo fato de Janja ser mulher. Vi o comportamento da Janja que se comporta como agente política, onde ela muitas vezes critica os campos políticos opostos. Ela, assim, se sujeita também à crítica. É o que acontece aqui. A crítica é por quebrar o protocolo, faz uma pergunta extremamente sensível, de um tema que não estava previsto”, discursou o emedebista.

Fonte: Correio do Povo 

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