MST RS invade área que pertenceu à CEEE Transmissão em Triunfo

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Guilherme
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Foto: Reprodução

Cerca de 400 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul invadiram área de 1,7 mil hectares, que pertenceu à da CEEE Transmissão, na cidade de Triunfo. A área, que a servia para plantação e tratamento de eucalipto para os postes. Segundo o movimento, a área está abandonada e sem cumprir sua função social. “As estruturas dos prédios e galpão estão degradadas e houve roubo de transformadores e fios de cobre”, destacam.

Marlon Rodrigues, que vive em um acampamento em Tupanciretã e integra a direção estadual do MST, afirma que após um ano das enchentes ainda não tiveram retorno do governo do Estado sobre o reassentamento das famílias que tiveram as casas e lavouras alagadas em Eldorado do Sul, assim como também aguardam do governo federal as soluções para o assentamento das famílias que estão há mais de 10 anos acampadas no RS.

Rodrigues informou que estão cadastradas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) 1.604 famílias que aguardam por assentamento. “Nós temos projeto de recuperação dessa área, através da agroecologia, que vai muito além da plantação de eucaliptos e criação de gado clandestino. E nossos assentamentos da região Metropolitana são exemplos da nossa capacidade de produção agroecológica”, afirmou.

Atualmente, o MST mantém cinco acampamentos montados no Estado, em Passo Fundo, Charqueadas, Tupanciretã, Hulha Negra e Encruzilhada do Sul.

Ocupar, para o Brasil alimentar

Com o lema “Ocupar, para o Brasil alimentar”, desde o dia 1º de abril já foram realizadas 23 ações em 10 estados, mobilizando cerca de 10 mil famílias reivindicando o direito à Reforma Agrária e fomento para a produção da agricultura familiar.

Desde o início das mobilizações, as ações de protesto e ocupações de latifundiário ocorreram nos estados do Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

No entanto, a Jornada de Lutas segue em curso no mês de abril, até o próximo dia 17, considerado como sendo o Dia Internacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, que marca os 29 anos do Massacre de Eldorado do Carajás, que resultou em 21 mortos, durante uma marcha na BR 155, no Pará.

Esclarecimento

Inicialmente, a área ocupada foi atribuída à companhia chilena de celulose CMPC. No entanto, por meio de nota, a empresa negou qualquer vínculo com a propriedade invadida.

“A CMPC esclarece que, na manhã desta quinta-feira (10), foi registrada uma invasão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma propriedade rural pertencente à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE), em Triunfo/RS. A fazenda em questão faz divisa com um horto florestal administrado pela CMPC. A companhia acompanha o caso e ratifica que não possui qualquer relação com a ocasião ou a localidade invadida”, diz o comunicado.

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