Gaúcho é preso suspeito de liderar grupo que planejava ataque a bomba a show da Lady Gaga

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Guilherme
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Foto: DANIEL RAMALHO

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) impediram um ataque a bomba no show da Lady Gaga, que ocorreu neste sábado (3), na Praia de Copacabana, na capital fluminense. De acordo com a Polícia, as instituições realizaram uma ação conjunta contra um grupo que disseminava discurso de ódio e preparava um plano, principalmente contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. Com apoio da Polícia Civil gaúcha, o líder do grupo foi preso no Rio Grande do Sul.

A Polícia Civil informou neste domingo (4) que “Operação Fake Monster” foi planejada a partir de uma investigação que identificou que os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. O plano era tratado como um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais. Um homem, líder do grupo, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo na cidade de São Sebastião do Caí (RS) e um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio.

De acordo com as autoridades, os alvos da operação atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens. O alerta partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que motivou a elaboração de um relatório técnico pelo Ciberlab da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MPSP.

Na ação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove alvos nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. O trabalho contou com o apoio de policiais civis destes estados. Nos endereços dos alvos, foram arrecadados dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados, a fim de robustecer as investigações.

Como desdobramento da operação, realizada na tarde de sábado, os agentes também foram o município de Macaé (RJ) para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo que também planejava ataques. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, o show gratuito da cantora Lady Gaga na Praia de Copacabana reuniu 2,1 milhões de pessoas neste sábado.

A operação foi deflagrada para neutralizar as condutas digitais que vinham sendo articuladas, com potencial risco ao público do evento, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores. De acordo com a Civil fluminense, o trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população.

Participaram da operação policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e da 19ª DP (Tijuca), em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do MJSP e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Sul 21

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