General Mário Fernandes admite ter elaborado plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

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Guilherme
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Foto: Isac Nóbrega / Presidência da República/Divulgação

Durante interrogatório nesta quinta-feira (24) no Supremo Tribunal Federal (STF), o general Mário Fernandes admitiu que foi ele quem elaborou o documento denominado “Punhal Verde e Amarelo”. O militar é interrogado como um dos seis réus do segundo núcleo do processo da trama golpista de 2022.

O plano mencionava o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), além do ministro do STF Alexandre de Moraes, antes da posse.

Segundo a Folha de S. Paulo, questionado sobre a existência do documento, o militar disse que o arquivo digital retrataria um pensamento dele “que foi digitalizado”.

— Confirmo, excelência. Esse, na verdade, é um arquivo digital que nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilar de dados, um estudo de situação, meu pensamento, uma análise de riscos que eu fiz e, por um costume próprio, eu resolvi, inadvertidamente, digitalizar.

Ele ainda alegou que se o seu “HD fosse extraído, em nada acrescentaria ao processo”. 

Fernandes completou que o “arquivo é absolutamente descontextualizado” e que se arrepende de “ter digitalizado isso”. O militar destacou que não compartilhou o conteúdo com ninguém.

O general da reserva está preso desde novembro do ano passado. Durante o governo Bolsonaro, o general ocupou o cargo de secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele foi responsável, segundo a Polícia Federal (PF), pela elaboração do arquivo de Word intitulado Punhal Verde e Amarelo.

Interrogatórios

O STF começou nesta quinta-feira (24) mais uma sequência de interrogatórios dos réus da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por videoconferência, são ouvidos os réus dos núcleos 2 e 4 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado para tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2022.

Ação penal

Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição dos acusados ocorra no segundo semestre deste ano.

Núcleo 2 da trama golpista

  • Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro)
  • Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro)
  • Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal)
  • Mário Fernandes (general do Exército)
  • Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal)
  • Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto de Segurança do Distrito Federal)

Núcleos

A denúncia da PGR sobre a trama golpista foi dividida em quatro núcleos. O núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi interrogado no mês passado. Essa parte do processo está nas alegações finais, última fase, e deve ser julgada em setembro. Os réus do núcleo 3 serão interrogados na próxima segunda-feira (28).

Fonte: GZH 

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