Indústria do RS tem 22 mil empregos diretos ameaçados por tarifaço de Trump

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Guilherme
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Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS

A imposição de tarifas de 50% às exportações do Brasil para os Estados Unidos ameaça de forma direta 22 mil postos de trabalho diretos na indústria do Rio Grande do Sul, segundo levantamento da Fiergs. Os dados fazem parte do panorama apresentado nesta segunda-feira (21) ao presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, em Brasília. O governo federal avalia medidas mitigatórias que poderiam evitar demissões em massa, como linhas de crédito à indústria e ações nas áreas tributária e trabalhista.

Conforme já publicado por Zero Hora, o Estado pode ter um impacto econômico de R$ 1,92 bilhão com a medida determinada por Donald Trump. Na reunião marcada com Alckmin, os dados sobre o mercado de trabalho e todos os detalhes sobre o impacto do tarifaço no Rio Grande do Sul serão apresentados pelo economista chefe do Sistema Fiergs, Giovani Baggio.

Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, ele relatou que muitas empresas já estão adotando férias coletivas ou outras precauções enquanto aguardem a definição do cenário. 

O estudo aponta que os ramos mais afetados pela medida são de armas de fogo (85,9%); calçados de couro (47,5%); serrarias com desdobramento de maneira em bruto (29,6%); móveis com predominância de madeira (18,3%); celulose e outras pastas para a fabricação de papel (13,9%).

A coluna apurou que o presidente da Fiergs, Claudio Bier, reforçará a Alckmin o apelo já feito de forma unânime por empresários nos últimos dias: que o governo aposte na negociação e desconsidere qualquer medida de retaliação.

Bier também dirá a Alckmin que o governo brasileiro deveria se empenhar por uma prorrogação de 90 dias no início do tarifaço. Defendida há dias por empresários, a medida até poderá ser solicitada pelo Planalto, mas dependerá exclusivamente do humor do presidente Donald Trump.

Para o cenário em que nenhuma negociação obtiver sucesso, o governo prepara junto aos setores mais atingidos um plano de contingência, conduzido por Alckmin junto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A conversa trata de uma série de medidas mitigatórias que poderiam amenizar temporariamente os prejuízos, evitando uma onda de demissões.

A discussão, como sempre, chega aos limites do orçamento da União. Mas, dado o impacto no setor produtivo e a disposição do Congresso em trabalhar neste tema em parceria com o governo, é provável que as medidas ganhem apoio mesmo com impacto fiscal.

Fonte: GZH 

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