Justiça nega retirada de vídeos do “chá revelação de traição” que viralizou nas redes sociais

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Guilherme
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Foto: Reprodução

A Justiça negou nesta terça-feira (15) o pedido de retirada imediata dos vídeos do chamado “Chá da Revelação da Traição”, promovidos por Natália Knak. A decisão foi assinada pelo juiz João Gilberto Engelmann, da Comarca de Ibirubá, no interior do Rio Grande do Sul, e divulgada hoje.

O pedido foi feito por Rafael Eduardo Schemmer, de 27 anos, que buscava remover de redes sociais e websites todos os conteúdos relacionados  incluindo vídeos, fotos, memes e áudios alegando danos morais. Entretanto, o juiz considerou inviável a exclusão total, já que o conteúdo já se espalhou de maneira irreversível pela internet. “Não é possível  refrear toda a informação  nas redes sociais, nas quais as mídias originalmente veiculadas pela parte ré já possuem abrangência capilarizada”, afirmou 

O que foi o “Chá da Revelação da Traição”

O caso ganhou repercussão nacional depois que Natália, grávida, gravou um vídeo durante o que parecia ser um tradicional chá de revelação de sexo do bebê, mas se tratava, na verdade, de uma exibição pública das traições de seu então companheiro, Rafael Schemmer .

No vídeo, ela revela à família várias infidelidades, menciona amantes entre elas Jéssica, com quem Rafael teria um filho fora do casamento, expos conversas e fotos impressas do celular dele e confronta membros da família, inclusive a mãe dele, por encobrirem os casos . Um dos vídeos do episódio superou 21 milhões de visualizações 

Pronunciamento de Rafael Schemmer

Na última quarta-feira (16), Rafael se manifestou publicamente pela primeira vez, afirmando que assume “as consequências e as responsabilidades pelos meus atos” e solicitou que as pessoas tenham “um pouco mais de consciência”, ressaltando que a situação tem sido dolorosa, apesar de muitos utilizarem-na como motivo de humor nas redes .

Situação judicial

O juiz Engelmann manteve os vídeos no ar, alegando que não é possível conter a circulação online do material. O processo segue em segredo de Justiça. Ainda não há previsão para decisões futuras, mas Rafael pode recorrer da decisão ou solicitar medidas alternativas.

Fonte: Site SB News

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