MDB e PT lançam pré-candidatos no final de semana e intensificam disputa pelo governo do RS

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Gabriel Souza e Edegar Pretto são pré-candidatos ao governo do Estado. Carolina Antunes/Divulgação / Anselmo Cunha/Agencia RBS

Adversários históricos na política gaúcha, MDB e PT realizam eventos neste final de semana para lançamentos de seus pré-candidatos ao governo do Estado.

Enquanto o MDB vai oficializar o nome do vice-governador Gabriel Souza, o PT irá reafirmar a candidatura do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto. Os petistas também pretendem apresentar um postulante ao Senado.

Até agora, já foram confirmadas as pré-candidaturas de Luciano Zucco (PL) e Juliana Brizola (PDT) ao Piratini.

MDB reúne militância para tentar fortalecer Gabriel

O congresso estadual do MDB está marcado para sábado (29), no Clube Farrapos, em Porto Alegre. A expectativa é de que mais de 1,5 mil filiados compareçam. São esperados ao menos 27 ônibus e 14 vans com origem no Interior e na Região Metropolitana.

A direção do partido espera fazer do evento um trampolim para a pré-campanha de Gabriel, deflagrando a mobilização da militância. Visto com desconfiança por setores do partido após ficar abaixo de dois dígitos nas primeiras pesquisas de intenção de voto, ele trabalha para manter a coesão interna após a crise vivida em 2022.

Naquele ano, Gabriel venceu a convenção e se tornou candidato ao Piratini, mas depois costurou a aliança pela reeleição de Eduardo Leite, então no PSDB, e ocupou a vaga de vice-governador na chapa vitoriosa. Todavia, setores da legenda o culparam pela redução de 25% das cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

Partido espera que evento impulsione pré-campanha de Gabriel.
Leandro Rodrigues/MDB / Divulgação

Restante da chapa é incerto

No governo, Gabriel conduziu projetos estruturantes e colocou aliados em cargos estratégicos, sem descuidar do controle do partido. Com domínio do diretório estadual, chega ao congresso deste sábado sem contestações à candidatura, mas desafiado a se mostrar competitivo.

Para demonstrar a unidade, Gabriel estará acompanhado do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo — que, em 2022, fez campanha para Onyx Lorenzoni, candidato pelo PL —, e do presidente nacional da sigla, Baleia Rossi. O Rio Grande do Sul é considerado uma das prioridades do partido na eleição de 2026.

O congresso ocorre após nove encontros regionais que sedimentaram a liderança de Gabriel. Porém, há incerteza sobre o resto da chapa majoritária, sobretudo as duas vagas ao Senado. O MDB vai usar a de vice e de  uma das candidaturas ao Senado para atrair aliados, mas se ressente da indecisão de Leite.

Considerado um ativo eleitoral capaz de alavancar a campanha de Gabriel, Leite dá sinais explícitos de que não se sente atraído a concorrer a senador e cogita cumprir todo o mandato. Essa possibilidade tiraria de Gabriel a vitrine de disputar a eleição na cadeira de governador.

PT busca reafirmar nome de Pretto

O PT chega ao seu 24º encontro estadual com arestas políticas a aparar. Marcado para o domingo (30), no Hotel Embaixador, na Capital, o evento reunirá 400 delegados dispostos a homologar não só a candidatura ao governo do Estado como também uma das vagas ao Senado.

Pretto tem preferência majoritária para repetir a candidatura de 2022, quando ficou a 2.441 votos do segundo turno, mas uma ala do partido flerta publicamente com Juliana Brizola. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, tem atuado junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à direção nacional do PT para impor ao diretório gaúcho uma aliança em torno de Juliana, dando aos petistas a vaga de vice.

Para centrar forças em torno de Pretto, o partido ampliou sua presença no Estado e já se cogita antecipar sua saída da presidência da Conab. A ideia é que ele use dezembro e janeiro para fazer entregas da companhia junto ao agronegócio e peça exoneração em fevereiro, dedicando-se à pré-campanha no Estado.

Pretto tem preferência majoritária dentro do PT.
Reprodução / Facebook/Edegar Pretto

Indefinição para o Senado

O cenário é ainda mais turvo na disputa pelo Senado. Prestes a concluir o terceiro mandato consecutivo, Paulo Paim tem enviado sinais distintos ao partido. Em 2022, ele anunciou que não disputaria mais eleições. Todavia, nos últimos meses, tem dito que está disposto a concorrer novamente, caso seja do interesse do PT.

A mudança no discurso elevou a tensão interna, já que o deputado Paulo Pimenta postula a candidatura. O objetivo da cúpula petista é fazer uma dobradinha entre Pimenta e Manuela D’Ávila, prestes a se filiar ao PSOL, apresentando dois nomes robustos na chapa ao Senado.

Pimenta, Pretto e o presidente estadual, Valdeci Oliveira, estiveram com Paim no domingo (23), tentando desestimulá-lo. Três dias depois, o senador organizou uma plenária em apoio ao seu nome, na qual foi costurada a redação de um manifesto em que seis correntes internas endossariam sua candidatura.

A decisão final ficou para esta sexta-feira (28), durante nova reunião de Paim com Valdeci. Seja qual for a decisão, o PT quer chegar no encontro de domingo pronto para homologar seu nome ao Senado e ao Piratini.

Fonte: GZH

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