Polícia vai investigar se vazamento de informação propiciou fuga de líder de facção

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Ronaldo Bernardi - Agência RBS

Deve ser enviado à Corregedoria da Polícia Civil pedido para que seja investigado se um vazamento de informação propiciou a fuga de um líder de facção que comanda uma quadrilha no bairro Mathias Velho, em Canoas. Ele era alvo de uma operação que cumpriu 78 ordens judiciais contra dois grupos criminosos rivais que controlam condomínios naquele município.

O homem apontado como líder do grupo que controla um condomínio no bairro Mathias Velho está condenado por latrocínio e tem também indiciamentos por três homicídios, roubos, tráfico de drogas, entre outros crimes. Ele também é suspeito de manter pessoas em cárcere privado. Policiais civis foram atrás dele em Gravataí ao amanhecer de terça-feira (20), mas o criminoso tinha fugido. Estava escondido num casarão que os agentes definem como um verdadeiro bunker, com muros altos, paredes duplas, portas e portões com aço, gradil de alta resistência, câmeras de longo alcance e diversos cães de guarda (pitbulls). A aparência do imóvel deu nome à ação: Operação Bunker.

O criminoso rompeu a tornozeleira eletrônica às 2h45min da madrugada, pouco antes dos policiais baterem na residência dele. Ele segue sendo procurado. O Ministério Público foi contatado e deve endossar o pedido para que seja investigado se ocorreu vazamento, que acabou por prejudicar um rastreamento de quatro meses. A ideia é verificar se o foragido se comunicava com policiais civis que atuam na Região Metropolitana e já teriam participado, no passado, de investigações que envolvem ele.A Operação Bunker teve como alvo criminosos de duas facções rivais que controlam conjuntos habitacionais nos bairros Mathias Velho e Guajuviras. Uma dessas organizações é nascida nesses dois bairros, mas aliada da maior facção gaúcha, cujo berço é o Vale do Sinos. A outra quadrilha é ligada à maior facção de Porto Alegre.

Os dois grupos administram ditam regras nos condomínios, criando um ambiente hostil à atividade policial. Os agentes da Polícia Civil estranharam que, ao chegarem no condomínio da Mathias Velho, alguém abriu por controle remoto, à distância, os portões. A dedução é que o próprio chefe do tráfico abriu por controle remoto o local, para evitar que os policiais fizessem arrombamentos em série. Só que ele já tinha fugido.

Na operação de terça-feira foram presas oito pessoas – duas delas já estavam no sistema prisional. Um dos detidos, um gerente do tráfico, também rompeu tornozeleira e escapou minutos antes dos policiais chegarem, mas foi localizado à tarde em casa de familiares. O outro, apontado como líder da facção, se livrou do dispositivo eletrônico e conseguiu escapar.

Corregedor-Geral da Polícia Civil, delegado Antônio Vicente Vargas Nunes, ainda não recebeu queixa e prefere não comentar o assunto. O delegado regional de Canoas, Cristiano Reschke, também não quis comentar o episódio.

Fonte: GZH 

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