Policial civil é baleado na zona sul de Porto Alegre em operação contra grupo que negociava armas de dentro das cadeias do RS

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Guilherme
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Foto: Ronaldo Bernardi - Agência RBS

Um inspetor da Polícia Civil foi baleado nesta terça-feira (5), na zona sul de Porto Alegre, durante uma operação realizada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc). O alvo da operação era um grupo criminoso envolvido na venda de armas, de dentro do sistema penitenciário, e no tráfico de drogas. Trinta pessoas foram presas na ação, realizada na Capital e na Região Metropolitana.

Conforme informações do delegado Alencar Carraro, diretor de investigações do Denarc, o inspetor, identificado como Leandro Lima, foi baleado na região da coxa durante a abordagem da polícia. Ele foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre e seu estado de saúde é estável

A cirurgia, inicialmente prevista, não foi considerada mais necessária pela equipe médica. O projétil foi retirado e o policial liberado ainda no final da manhã.

Após o ataque, um homem de 38 anos e a esposa dele foram presos em flagrante. Eles não eram alvo dessa operação. No entanto, a investigação suspeita de que haja ligação entre esse homem e o que era procurado na ação — e que não estava em casa durante a abordagem.

Na residência, foram encontrados dois carregadores, uma pistola calibre 9 milímetros e uma quantia em drogas. Ainda conforme Carraro, há indícios de que o sítio alugado servia de refúgio para os criminosos.

No total, foram cumpridos 38 mandados de prisão preventiva, além de 39 ordens de busca e apreensão. A investigação, que resultou na Operação Shotgun, é da 2ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico do Denarc. 

A operação

Segundo a Polícia Civil, o grupo alvo da ofensiva comercializava armamentos de diferentes calibres, de forma ilegal, além de munição, drogas e veículos. 

As investigações se iniciaram com a prisão em flagrante de um homem, no município de Estância Velha, no ano passado, por porte ilegal de arma de fogo. A partir dessa prisão, a polícia conseguiu identificar a negociação de armas entre criminosos, a maior parte deles de dentro de cadeias do RS. 

Segundo o diretor de investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro, esses apenados estavam em diversas prisões gaúchas, na Região Metropolitana e também no Interior. Pessoas do círculo de amizades desses detentos seriam responsáveis pelas entregas das armas de fogo e por receber o dinheiro, as drogas e os veículos roubados como pagamento pelos armamentos.  

Entre as armas negociadas pelo grupo, estão armamentos com alto poder de fogo, como fuzis e pistolas adaptadas para efetuar disparos automáticos, com efeito de rajada. 

Trocas de mensagens

Segundo o delegado Wesley Lopes, responsável pela investigação, o grupo compartilhava rotineiramente imagens e vídeos das armas, além de dados de possíveis compradores dos armamentos e munições. 

— A investigação evidenciou uma complexa rede de atividades ilícitas praticadas pelo grupo, com atuação simultânea em diferentes modalidades criminosas e em várias cidades — diz o delegado. 

O grupo também usava estratégias para tentar evitar a identificação por parte da polícia, e, para isso, orientava os integrantes a alterarem os veículos usados e as placas.

Em relação às drogas comercializadas pelos investigados, segundo a polícia, foram identificadas vendas tanto de maconha, como de ecstasy, o que indica que atuavam também no tráfico de drogas sintéticas — o grupo, inclusive, compartilhava imagens desse entorpecentes.

Entre os alvos dos mandados de prisão, estão suspeitos de integrarem diferentes funções no grupo criminoso. Durante as buscas, a polícia espera apreender armas de fogo, drogas e veículos, além de outros itens vinculados às atividades criminosas.

Combate ao crime organizado

A operação, segundo o Denarc, faz parte da estratégia de buscar enfraquecer o poder financeiro e estrutural das organizações criminosas. 

— As medidas cautelares em andamento visam o angariamento de outras provas para fins de responsabilização criminal de todos os envolvidos, especialmente as lideranças do narcotráfico no Estado —  afirma Carraro. 

Fonte: GZH 

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