O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (Ugeirm), Isaac Ortiz, negou ter sido preso por violência doméstica e classificou como “inverídica e irresponsável” a versão divulgada pela Brigada Militar (BM). A ocorrência, registrada pelo 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), afirma que o sindicalista teria agredido a ex-companheira e a ex-sogra durante uma discussão na manhã de terça-feira (7), no bairro Sarandi, em Porto Alegre.
De acordo com o boletim, vizinhos acionaram a polícia ao ouvirem uma briga envolvendo três adultos e uma criança. A ex-mulher, de 36 anos, relatou que foi empurrada e jogada ao chão por Ortiz, de 68 anos, e que a mãe dela também teria sido agredida ao tentar intervir. O documento cita ainda que o policial teria deixado o local levando o filho do casal, de 12 anos, e que, ao comparecer posteriormente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), recebeu voz de prisão dos militares.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (8), Ortiz negou todas as acusações. Ele afirmou que não houve agressão e que o boletim de ocorrência elaborado pela 1ª Deam comprovaria a inexistência de lesões na ex-companheira e na mãe dela. Também disse que não chegou a receber voz de prisão, negou ter se recusado a apresentar sua identidade funcional e declarou que procurou a delegacia por iniciativa própria.
O dirigente sindical classificou a divulgação da ocorrência como uma tentativa de manchar sua imagem e disse que tomará medidas legais contra a divulgação de “fatos inverídicos”. Ele relatou ainda um histórico de conflitos familiares desde a separação, há cinco anos, e alegou que tem buscado preservar o filho do casal, de 12 anos.
A Brigada Militar foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até a publicação desta matéria.
Fonte: Site Sb News | Com informações do Jornal NH