Seis pessoas são presas suspeitas de utilizar Apac de Passo Fundo para beneficiar organização criminosa

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Guilherme
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Foto: Ministério Público / Divulgação

Seis pessoas foram presas preventivamente por suspeita de uso indevido do sistema da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Passo Fundo. 

As prisões acolhem um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do RS (MP-RS).

Três pessoas já se encontravam no sistema prisional, enquanto duas foram presas na sexta-feira (11) por agentes do Gaeco. O sexto suspeito recebeu medida cautelar. O MP não revelou a identidade dos investigados.

A ação é um desdobramento da Operação Papillon, deflagrada em maio de 2024, que apurou que os suspeitos estavam beneficiando um grupo criminoso.

De acordo com o promotor de Justiça Diego Pessi, coordenador do 7º Núcleo Regional do Gaeco e responsável pela investigação, os suspeitos também foram denunciados pelo crime de organização criminosa.

— As investigações terão prosseguimento até que sejam identificados e denunciados todos os envolvidos nesse esquema estruturado pela organização criminosa, inclusive no que se refere aos crimes de lavagem de dinheiro — afirmou.

Conforme o MP, os criminosos, com antecedentes criminais graves e com grande saldo de pena a cumprir, eram indevidamente selecionados para ingressar no sistema Apac. Dessa forma, com a participação de responsáveis pela fiscalização, passavam a agir livremente.

Os apenados tinham suas faltas acobertadas em um esquema que culminou com várias fugas do estabelecimento e retomada de suas carreiras criminosas. A investigação também constatou a prática de tráfico de influência, favorecimento real, falsidade ideológica e fraude processual.

Além disso, o MP aponta que representantes da associação atuavam negociando drogas e armas, facilitando a entrada de celulares no sistema penitenciário e intermediando pleitos de faccionados junto às autoridades.

Para o promotor, os decretos de prisão levam em conta a extrema gravidade dos delitos praticados, inclusive, com a indevida utilização do nome do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A extrema ousadia do grupo é revelada em várias passagens da investigação, como, por exemplo, aquela em que um investigado manifesta a intenção de “dar um tiro na cabeça de um juiz”.

GZH

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