O jornal Miami Herald, da Flórida, informou na manhã desta sexta-feira (31) que o presidente Donald Trump teria tomado a decisão de atacar a Venezuela. Os bombardeios poderiam ocorrer, ainda conforme a publicação, a qualquer momento.
O Herald é o maior jornal da Flórida e com grande penetração na comunidade hispânica daquele Estado americano. Os alvos do ataque seriam instalações militares supostamente utilizadas pelo cartel de Soles.
O planejamento de uma ação armada também foi citado pelo jornal The Wall Street Journal, de Nova York.
Segundo o governo dos EUA, o líder venezuelano Nicolás Maduro e membros importantes de seu regime comandariam o cartel, o que não é confirmado.
Fontes disseram ao Herald que os alvos — que podem ser atingidos por via aérea em questão de dias ou até mesmo horas — também visam desmantelar a hierarquia do cartel. Autoridades americanas acreditam que o grupo exporta cerca de 500 toneladas de cocaína por ano, divididas entre a Europa e os Estados Unidos. Embora as fontes tenham se recusado a dizer se o próprio Maduro é um alvo, uma delas afirmou que seu tempo está se esgotando. — Maduro está prestes a se ver encurralado e poderá descobrir em breve que não pode fugir do país, mesmo que quisesse — disse a fonte. — Pior para ele, agora há mais de um general disposto a capturá-lo e entregá-lo, plenamente conscientes de que uma coisa é falar sobre a morte, e outra é vê-la chegar.
Há vários dias, os Estados Unidos têm acumulado capacidades militares no Caribe, inclusive com o deslocamento do maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, para a região. Também um destróier, USS Gravely, deixou Trinidad e Tobago, a pouco mais de 10 quilômetros do litoral venezuelano, nas últimas horas. Não se sabe sua localização. Os Estados Unidos realizaram 15 ataques a embarcações no Caribe e no Pacífico como parte de suas operações antidrogas, com um balanço de pelo menos 62 mortes, sem apresentar provas sobre o vínculo dessas pessoas com o narcotráfico. Voos de aeronaves militares americanas têm sido recorrentes próximo à costa do país.
Fonte: GZH
















