O senador Luis Carlos Heinze (PP) oficializou apoio ao deputado federal Luciano Zucco (PL) na corrida ao Palácio Piratini em 2026. A manifestação ocorreu durante evento do PL, realizado no sábado (1º), em Jaguari.
Durante o discurso, Heinze afirmou que estará ao lado da direita nas próximas eleições e anunciou também apoio aos deputados federais Ubiratan Sanderson (PL) e Marcel van Hattem (Novo), que devem disputar o Senado.
“Meu candidato é o Zucco, meu senador é o Sanderson, meu senador é o Marcel. Nós temos que estar juntos com a direita”, declarou.
Vestindo uma camisa azul da Seleção Brasileira, o senador sinalizou ainda que está disposto a integrar a chapa de Zucco como vice.
“Não serei candidato a deputado estadual, federal e nem ao Senado. Posso e vou trabalhar com o Zucco na nossa candidatura. Estou deste lado”, afirmou.
A fala foi seguida por uma reação imediata de Sanderson, que tomou o microfone e completou:
“Nosso sonho é ter esse homem como nosso vice.”
Na véspera, Heinze e Zucco haviam participado de um encontro político em Santo Ângelo, ao lado de outras lideranças do PL.
Incertezas no PP
A declaração pública de Heinze amplia as dúvidas sobre o rumo do Progressistas na disputa estadual. Atualmente, o partido tem dois nomes colocados para a chapa majoritária — os deputados Covatti Filho e Ernani Polo — e é cortejado tanto por Zucco quanto por Gabriel Souza (MDB).
Em resposta, Covatti Filho, presidente estadual do PP e pré-candidato ao governo, minimizou o movimento do senador:
“Como o Heinze já declarou que não concorre a mais nada no ano que vem, talvez seja uma declaração dele como eleitor e não como partidário”, disse.
Covatti também classificou como “impossível” a hipótese de Heinze ser vice na chapa do PL, afirmando que o apoio interno ao senador é “quase nulo” e que o foco da sigla é ter candidatura própria ao Piratini.
Heinze rebate
Após a repercussão, Heinze entrou em contato com a imprensa para rebater as declarações de Covatti. Disse que foi convidado por Zucco há dois meses para compor como vice e contestou a versão de que não teria apoio dentro do PP.
“Posso não ter apoio da família Covatti, mas essa não é a posição do partido. Meu gabinete recebe 300 ou 400 pessoas por mês, viajo pelo Interior e todo mundo fala nesse assunto. Não estou correndo atrás disso, mas acho um desrespeito ele dizer o que disse”, reagiu.
Fonte: Site SB News
















